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Câmara aprova MP que prorroga isenção tributária dos setores de eventos e turismo, com impacto de R$ 4 bi

Por Redação em 25/04/2023 às 22:14:43
Com a aprovação pelos deputados, o texto segue para o Senado. Texto também zera alíquotas de PIS/Pasep e Cofins sobre as receitas de empresas de transporte aéreo regular de passageiros. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (25) uma medida provisória que prorroga isenção tributária do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que também atinge o setor de turismo. O texto também trata de benefícios tributários para transporte aéreo regular de passageiros.

Com a aprovação pelos deputados, o texto segue para o Senado.

Segundo o relator da matéria, deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, a proposta tem um impacto anual de R$ 4,3 bilhões para o governo

"O programa tem impacto sim, não é um impacto muito grande, mas é um impacto sabem de quanto por ano? Em torno de 4,3 bilhões de reais", disse José Guimarães. "O governo perde receita porque está atendendo o apelo de um programa que foi importante e que vai fomentar o turismo no Brasil."

A medida provisória entrou e saiu da pauta muitas vezes desde o início da legislatura, já que a equipe econômica do governo queria uma versão menos abrangente dos incentivos fiscais.

A proposta, editada ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, zera até 2026 as alíquotas dos seguintes impostos sobre as receitas obtidas pelas empresas do setor de eventos:

- PIS/Pasep;

- Cofins;

- CSLL;

- imposto de renda.

No relatório, foram listadas as atividades beneficiadas. Segundo o parlamentar, a restrição "minimiza o risco de transbordamento desses incentivos para além dos contribuintes efetivamente

pertencentes ao setor de eventos".

Entre os setores beneficiados, por exemplo, estão:

- hotéis, pensões, alojamentos;

- produtoras de cinema, teatral e musical;

- discotecas, danceterias, salões de dança.

A proposta prevê, ainda, que apenas empresas em atividade em março de 2022 e com registro no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), quando for necessário, podem usufruir do benefício.

O texto também zera, de 2023 a 2026, as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins sobre as receitas decorrentes da atividade de transporte aéreo regular de passageiros.

Fonte: G1

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