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Ministro da Defesa reuniu Gonçalves Dias e Cappelli para 'transição informal' no GSI

Por Redação em 21/04/2023 às 10:09:51
O ex-ministro do GSI general Gonçalves Dias em imagem de arquivo

Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, promoveu nesta quinta-feira (20) um encontro entre o ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional, Ricardo Cappelli, e o ex-ministro general Gonçalves Dias.

A reunião, comunicada ao presidente Lula, ocorreu na manhã desta quinta no Ministério da Defesa, quando o general Gonçalves Dias fez um relato da atual situação do GSI para o seu sucessor.

Múcio articulou o encontro para garantir uma troca de informações e facilitar o trabalho de Cappelli à frente do órgão.

Além do encontro com Gonçalves Dias, o ministro José Múcio promoveu outro encontro nesta quinta, desta vez um almoço entre o comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, e Cappelli. Os dois encontros foram somente entre os interlocutores. Múcio participou das apresentações e depois deixou que eles conversassem a sós.

Nesta sexta-feira (21), Gonçalves Dias depõe na Polícia Federal, a partir de determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sobre o que aconteceu dentro do Palácio do Planalto no dia da invasão e depredação do prédio feita por bolsonaristas.

Imagens das câmeras de segurança reveladas nos últimos dias mostram o ex-ministro circulando entre os invasores.

Ministros do governo Lula fizeram uma defesa pública do general Gonçalves Dias, dizendo não acreditar que ele tenha se envolvido nas invasões do dia 8 de janeiro nem apoiado os invasores.

Nos bastidores, porém, criticam a postura do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Segundo eles, o general ficou do lado da “farda” e não enfrentou os invasores porque eles eram apoiados por militares bolsonaristas.

Ministros avaliam que Gonçalves Dias não desempenhou como esperado o seu papel, não assumindo de fato a sua função, de responsável pela segurança do Palácio do Planalto.

O problema, relatam ministros, é que o general era amigo de muitos militares que trabalharam com o general Augusto Heleno e, por erro de Gonçalves Dias, permaneceram em seus postos.

Fonte: G1

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