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Novo chefe do GSI, Cappelli tem sĂ©rie de reuniões sobre militares e inteligĂȘncia do governo

Por Redação em 20/04/2023 às 08:38:40
Ricardo Cappelli já conversou com ministro da Defesa, e tem reunião nesta quinta com comandante do Exército. Ex-ministro, general Gonçalves Dias pediu demissão após aparecer em vídeo em meio a golpistas no dia 8 de janeiro. Ricardo Cappelli, em imagem de janeiro

TV Globo/Reprodução

O novo ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Ricardo Cappelli, está avaliando toda a equipe de inteligência da pasta.

Ainda nesta quarta (19), pouco após ter sido indicado para o posto, Cappelli se reuniu com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Nesta quinta (20), deve encontrar o comandante do Exército, Tomás Paiva.

O GSI tem, em seus quadros, militares e policiais federais. Integrantes do GSI estão sendo investigados por participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro e também aparecem, nas imagens exibidas pela "CNN", caminhando com Gonçalves Dias em meio aos golpistas nos andares superiores do Palácio do Planalto.

Segundo Dias, a imagem corresponde a tentativa de direcionar todos os vândalos para um único andar do prédio – para facilitar que, em seguida, eles fossem detidos.

Ministro do GSI pede demissão após vídeo em que aparece na invasão do Planalto

Segundo fontes, Cappelli buscou o ministro da Defesa para falar sobre a equipe do ministério que, agora, comanda de forma interina.

Para o governo Luiz Inácio Lula da Silva, está claro que agentes do GSI nomeados ainda durante o governo Jair Bolsonaro, na gestão do general Augusto Heleno, têm ligação com os atos golpistas. Há, inclusive, alguns deles sob investigação.

Por isso, o fato de Gonçalves Dias não ter retirado esses militares do GSI de imediato é considerado um grave erro.

Ainda segundo esses interlocutores do governo, Cappelli sabe que redesenhar a equipe e conhecer os quadros de confiança será a base de um trabalho sem surpresas e sem novos atos golpistas.

Essa noção vem, justamente, da experiência do ministro interino como interventor no governo do Distrito Federal. Cappelli comandou as forças da capital por cerca de três semanas, após os ataques de 8 de janeiro – quando o governador do DF, Ibaneis Rocha, estava inclusive afastado do posto.

Fonte: G1

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