O suspeito foi indiciado por feminicídio, meio cruel, motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, destruição de cadáver e incêndio majorado; crime aconteceu no dia 6 de janeiro, em Cuiabá. Polícia Militar encontra corpo de mulher degolado e queimado dentro da própria casa
Cedida
A Polícia Civil concluiu, na sexta-feira (26), o inquérito que apurou a morte de Maria Almeida Gonçalves, de 68 anos, assassinada dentro da própria casa, com um corte no pescoço. O crime aconteceu no dia 6 de janeiro, no Bairro Jardim das Flores, em Cuiabá e, segundo a Polícia Civil, o suspeito, José Carlos Jesus da Silva, ainda tentou explodir a casa com um botijão de gás.
O suspeito foi indiciado por feminicídio, meio cruel, motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, destruição de cadáver e incêndio majorado.
Ainda conforme a polícia, no dia do crime, a casa apresentava sinais de fumaça. Os bombeiros foram acionados para conter as chamas e, ao entrarem na residência, os agentes se depararam com o corpo de Maria. No local, também havia sangue espalhado pelo chão.
Depoimento à polícia
Durante interrogatório, o homem confessou que no dia do crime, começou uma discussão com a vítima e, depois, a atingiu com facadas no abdômen, pescoço e peito.
O suspeito ainda confessou que tentou decapitar e incendiar a vítima, que já aparentava ter morrido e, em seguida, ateou fogo na casa.
Causa da morte
A Pericia Oficial e Identificação (Politec) apontou que Maria morreu por choque hemorrágico devido à anemia aguda causada pela lesão que atingiu vasos cervicais, além de lesão da aorta.
Ainda de acordo com a Politec, a vítima sofreu asfixia por lesão traqueal e queimadura em extensa área do corpo.
Homem ateia fogo na mulher e tenta explodir casa
Cedida
Ajuda
Medida Protetiva online – Pode ser solicitada pelo site da Polícia Civil. Clique em “Solicitar Medida Protetiva” e depois em “Iniciar Pedido de Medida Protetiva”.
SOS Mulher – Botão do Pânico – Aplicativo que deve ser instalado no celular e poderá ser utilizado para mulheres com medidas protetivas determinadas judicialmente e que morem em em Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Rondonópolis, cidades com unidades do Ciosp instaladas.