Conheça a história do Rolls-Royce presidencial

Primeira aparição do automóvel foi em 1953, durante uma cerimônia do Dia do Trabalho, em Volta Redonda. Getúlio Vargas foi o primeiro presidente a usar o conversível. Conheça a história do Rolls-Royce presidencial

Divulgação/Thiago Melo

Conhecido por transportar os presidentes para cerimônias de posse e comemorações do Dia da Independência, o Rolls-Royce presidencial está intrinsicamente ligado à história nacional. No dia da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o g1 conta a história do conversível que é presença confirmada nos principais eventos do país.

O automóvel acompanha os chefes de estado brasileiros desde a década de 1950. O modelo Silver Wraith foi fabricado em Londres em 1952 e transportado de navio para o Brasil em 1953.

A primeira aparição do famoso conversível foi em 1º de maio de 1953, durante uma comemoração pelo Dia do Trabalho em Volta Redonda (RJ). Getúlio Vargas foi o primeiro presidente a usar o veículo e também foi quem encomendou o Rolls-Royce.

Desde então, ele passou a ser usado tradicionalmente pelos chefes de estado que sucederam Getúlio Vargas.

Ao longo da história, o carro também já transportou autoridades estrangeiras, como a Rainha Elizabeth II e o ex-presidente da França, Charles de Gaulle e personalidades como o astronauta russo, Yuri Gagarin e até a Miss Universo de 1963, a gaúcha Ieda Maria Vargas.

Conheça a história do Rolls-Royce presidencial

Marcos Corrêa/PR

O Rolls-Royce possui um motor de seis cilindros em linha da Bentley com 4,6 litros. O veículo passa por manutenção regular, de uma a duas vezes por ano.

Em sua placa está escrito "Presidente da República". Os dizeres mudaram apenas no período do governo de Dilma Rousseff, em que a escrita foi alterada para "Presidenta da República".

A previsão é que o Rolls-Royce transporte o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o rito de posse neste domingo (1º) em Brasília. A cerimônia começa às 15h.

Cerimônia de posse do Lula em 2003

Divulgação/Roberto Stuckert Filho

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