Luka Modric, no quarto Mundial, ainda é a peça principal da seleção croata. Luka Modric é o craque da seleção croata que vai enfrentar o Brasil nas quartas de final
Sexta-feira (9) tem Brasil e Croácia pelas quartas de final, e a nossa adversária deposita muita confiança na experiência e no talento do maior craque deles.
Às vezes, uma noite curta e mal dormida pode parecer repousante. Foi assim com a Croácia, que nesta terça-feira (6) acordou flutuando.
“Sim, é uma manhã muito agradável quando você acorda nas quartas de final de uma Copa do Mundo”, disse o técnico Zlatko Dalic.
E não é a primeira vez que ele tem essa sensação. Em 2018, a seleção croata surpreendeu o planeta ao chegar à final da Copa, liderada por Luka Modric.
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Agora, na quarta Copa do Mundo, ele ainda é, na Croácia, a peça principal, e a palavra peça se encaixa perfeitamente num time que joga conduzindo a bola de pé em pé, feito um relógio. A bateria já tem 37 anos e não acaba. Melhor do mundo pela Fifa em 2018. No Real Madrid, conquistou 20 títulos em 10 anos. Tem a admiração dos companheiros de clube que serão adversários nas quartas de final.
“Jogar contra o Modric é sempre especial, um cara que me ensinou bastante no clube, me ensina todos os dias e fico feliz de enfrentar os melhores”, diz o atacante Vini Jr.
A lista de títulos e prêmios é longa, e nós poderíamos passar muito mais tempo falando sobre ela. Mas existem outras formas de mostrar que o talento desse baixinho é ainda maior: 1,72 metro, mas ele cresce quando veste a camisa da seleção.
O treinador acha que essa atitude dos jogadores é uma das principais forças da Croácia.
“Uma coisa é jogar para os clubes, é uma questão de contratos, é uma questão de prestígio. Outra coisa totalmente diferente é representar o seu país, porque isso é patriotismo, é orgulho, é emoção, então é diferente”, afirma Dalic.
Talvez seja por isso que em 2018 a Croácia foi vice, mas Modric foi eleito o melhor da Copa. Quem poderia imaginar tanta alegria na vida de um menino que passou a infância fugindo da guerra na ex-Iugoslávia, que foi rejeitado nos primeiros testes por ser franzino demais.
A Croácia não chegou entre as favoritas, nem agora nem quatro anos atrás, mas ele continua gigante. Será que essa é a última Copa de Modric? A idade é só mais um limite para quem já quebrou tantos ao longo da vida.