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Hospitais de Teresina fazem mais de 1.500 atendimentos de síndromes gripais em um dia

Por Redação em 11/06/2020 às 10:50:26

De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), o aumento no número de casos gripais está diretamente relacionado à queda do isolamento social na capital. Vista aérea do bairro Jockey Club, na Zona Leste de Teresina, durante o isolamento social

Hamlet Gonçalves/ Arquivo Pessoal

Teresina registrou, somente na terça-feira (9), 1.514 atendimentos por síndromes gripais na rede pública e privada de saúde da capital. O número é o maior já registrado desde o início da pandemia do coronavírus. Segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), o aumento no número de registro de síndromes gripais está relacionado aos baixos índices de isolamento social.

Segundo os dados do Painel de monitoramento da Covid-19, elaborado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), no início da pandemia eram registrados em torno de 103 atendimentos para casos de síndromes gripais. O número foi crescendo e chegou a 1.384 no dia 3 de junho, um aumento de mais de 1000%.

De março até o início do mês de junho, já foram prestados mais de 34 mil atendimentos a pessoas com sintomas de gripe, dos quais 57% (mais de 19 mil) foram na rede pública de saúde.

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De acordo com Kledson Batista, diretor de Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde (FMS), o aumento é uma evidência de que os casos de Covid-19 ainda estão crescendo na capital.

"No início da pandemia, em meados de março, Teresina ainda estava com um número bem reduzido, pois a quarentena estava sendo respeitada mais fortemente e as pessoas não frequentavam lugares que geram aglomerações. Mas, mesmo com os decretos e as ações da prefeitura, é notório que muitas pessoas desrespeitam o isolamento e se aglomeram em filas de banco, em feiras livres, pequenas lojas, ou até mesmo em serviços essenciais. Nesse sentido, os casos tendem realmente a aumentar", disse.

Segundo Amparo Salmito, infectologista da FMS e membro do Centro de Operações em Emergências (COE) em Saúde Pública Covid-19, da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, disse que o dado indica porque ainda não há viabilidade para uma flexibilização do isolamento social na capital.

"Todos querem voltar às suas atividades normais, mas é preciso seguir as medidas de isolamento, criadas por técnicos e estudiosos do tema. Estamos lidando com o risco de perder vidas humanas e é preciso ter cautela", alertou.

Dados da startup Inloco revelaram que, na última segunda-feira, o índice de isolamento social estava em 41,20%, o que representa uma queda em relação ao mesmo dia da semana anterior, que estava em 43,3%. Segundo os protocolos dos órgãos de saúde, o ideal seria 73%.

Decretos determinam distanciamento social

Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, como na capital piauiense, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas. Aulas em escolas e universidades, a maioria das atividades comerciais, esportivas e de serviços em geral estão suspensas por tempo indeterminado.

Serviços essenciais como farmácias, postos de combustíveis e supermercados continuam mantidos mas estão regulamentados. O atendimento em clínicas, hospitais e laboratórios, assim como o funcionamento de escritórios de advocacia e contábeis também foram liberados mediante cumprimento de regras.

O uso de máscaras em locais públicos tornou-se obrigatório em todo o estado. Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.

Prevenção, contágio e sintomas

Lavar as mãos de forma correta (veja vídeo), uso de álcool em gel, sempre usar máscaras, evitar contato pessoal e aglomerações de pessoas são algumas das orientações para evitar o contágio da doença.

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É importante também ficar atento quanto aos principais sintomas (tosse seca, congestão nasal, dores no corpo, diarreia, inflamação na garganta e, nos casos mais graves, febre acima de 37° C e dificuldade para respirar). Um guia ilustrado preparado pelo G1 ajuda a tirar dúvidas.

Fonte: G1

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