Saiba como diferenciar a cochonilha da larva de joaninha na lavoura de café

A cochonilha é uma praga que ataca mais de 200 espécies vegetais, mas ela pode ser combatida com um inimigo natural, a joaninha. Cochonilha versus Larva de Joaninha

Reprodução/Redes Sociais

Com o início do período chuvoso e com a expansão e desenvolvimento dos frutos de café, é muito comum que o produtor passe a se preocupar com uma praga de grande importância econômica: a cochonilha das rosetas.

Nesse período, além das cochonilhas, há também o aparecimento de um outro inseto, que visualmente, é muito parecido: a larva de joaninha.

Parte 2: Larva de joaninha é indicador da presença de cochonilha da roseta no café

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Entenda as diferenças

De acordo com a Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa), a cochonilha é uma praga que ataca mais de 200 espécies vegetais, mas ela pode ser combatida com um inimigo natural, a joaninha.

Por mais fofa que ela possa parecer aos olhos humanos, a joaninha é uma predadora voraz de diversas espécies de cochonilhas e pulgões. Para o engenheiro agrônomo Tony Balbino, quando o produtor percebe a larva da joaninha, ele deve ficar atento, pois pode existir pragas na lavoura.

"É importante que o produtor observe, dentro da roseta, se existe a presença das cochonilhas, sejam elas da roseta ou do solo, e trace as melhores estratégias de controle. [A joaninha] se movimenta nas folhas do café a procura de pulgões, larvas de cochonilha e ele se alimenta desses insetos sugadores nessa fase larval", explicou.

Ainda de acordo com o Tony, a joaninha em estágio larval tem um aspecto físico semelhante a cochonilha das rosetas, já que ambas têm uma cobertura cerosa e branca. Uma das principais diferenças entre elas é o tamanho e o formato.

Segundo pesquisadores da Embrapa, a joaninha adulta mede de 3 mm a 4 mm e é coberta por estruturas semelhantes a finos pelos, que dá ao inseto uma aparência cerosa.

Já a cochonilha é menor e possui corpo frágil. De acordo com a Embrapa, elas vivem agrupadas em colônias e se localizam em qualquer órgão de suas plantas hospedeiras.

Segundo o engenheiro agrônomo Tony Balbino, é importante que ao observar a presença desse inseto, o produtor procure um engenheiro agrônomo, para que ele possa fazer a recomendação correta de controle.

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