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MEIO AMBIENTE

Cerca de 33% do plástico que entra no Brasil pode acabar no oceano, aponta estudo de projeto da ONU


Levantamento foi apresentado, nesta terça-feira (11), em Santos, no litoral de São Paulo. Cidade recebe o evento "Diálogos da Cultura Oceânica", realizado pela Unesco. Santos e Praia Grande participam de estudo sobre descarte incorreto do plástico

Um diagnóstico nacional sobre a quantidade de lixo lançado no mar mostrou que cerca de 33% de todo o plástico que entra anualmente no mercado brasileiro, quase 3,5 milhões de toneladas, pode acabar no oceano. O estudo foi apresentado na terça-feira (11), em Santos, no litoral de São Paulo, dentro da programação "Diálogos para a Cultura Oceânica", evento realizado pela Unesco.

O estudo foi elaborado pelo Blue Keepers, projeto ligado à Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da ONU Brasil. A pesquisa aponta que cada brasileiro pode ser responsável por poluir os mares com 16 kg de plástico por ano. Segundo a pesquisa, as fontes de resíduos que chegam ao mar são diversas e a maioria pode ser encontrada em terra.



Unesco apresenta diagnóstico nacional sobre o lançamento de lixo no mar, em Santos, SP


O levantamento durou nove meses. Segundo a coordenadora do Blue Keepers, Gabriela Otero, a próxima etapa será identificar o tipo de plástico que está sendo produzido em cada região do País e mapear os caminhos que estão levando o produto para os mares.

Concluída a análise do lixo, a Blue Keepers vai criar iniciativas que possibilitem reduzir em 30% os descartes nos oceanos até 2030. A intenção do Blue Keepers é propiciar, até 2030, soluções preventivas e corretivas, através de parcerias, em 100 cidades brasileiras.



Secretários Municipais de Meio Ambiente da Baixada Santista assinaram Carta de Santos


Carta de Santos

Tambem no evento da Unesco, os secretários municipais de Meio Ambiente da Baixada Santista assinaram um acordo para construir ações conjuntas para o combate ao lixo no mar na região. O compromisso foi firmado no encontro intitulado "Ciência para a tomada de decisão". O documento foi denominado Carta de Santos.

O objetivo será reunir esforços junto ao governo estadual para propor soluções para a redução da poluição. Entre elas estão a construção de uma base de dados integrada e a criação de uma rede de monitoramento dos resíduos encontrados nos mares.

Além disso, um plano regional deverá ser alinhado com o Plano Estratégico de Monitoramento e Avaliação do Lixo no Mar (Pemalm) e com o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar. A ação também pretende incluir e incentivar maior diálogo com as universidades com o objetivo de promover mais interação entre a produção de conhecimento e a gestão pública.



Garrafa plástica flutua no mar da Baía de Guanabara, centro do Rio




G1

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