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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO

Por Redação em 26/08/2022 às 17:11:18
60 anos de regulamentação da profissão Corretor de Imóveis. A atividade de corretagem de imóveis, ou seja, da intermediação de um especialista nas transações imobiliárias, não é recente. Desde os primórdios da colonização brasileira, quando surgiram as primeiras vilas, já existia a figura do Corretor de Imóveis. Por trás de tantos negócios, lá estava o profissional comercializando imóveis e realizando o sonho da habitação. No início, essas pessoas eram chamadas de “zangões”, depois de intermediadores. Hoje, somando 60 anos de regulamentação e muitos avanços, o corretor de imóveis vai além de intermediar. Ele precisa ser um profissional completo, atualizado e inovador: estuda desde o mercado imobiliário em suas complexidades até as áreas do Direito, vendas, comunicação… Não existe mais espaço para aquele que não desenvolve diferenciais.

Até mesmo o processo de se tornar corretor vem mudando. Se até pouco tempo atrás bastava concluir o curso Técnico em Transações Imobiliárias, agora o número de profissionais com formação universitária e pós-graduação cresce a cada dia. Nossa sociedade hiperconectada e com acesso a informações por todos os lados, exige que o corretor de imóveis invista diariamente em conhecimento, especializações e networking. Algo que não mudou em toda a história foi o desejo do brasileiro pela conquista da casa própria.

E falando em história… quem foi o primeiro corretor?

De acordo com o livro Seleta do Agenciador Imobiliário, um roteiro de instruções úteis sintetizadas e explicadas, escrito por Gildásio Lopes Pereira, o desenvolvimento urbano tornou-se uma realidade apenas depois da transferência da família real para o Brasil, no princípio do século XIX, em 1807. Em Londres, o Correio Brasiliense, de Hipólito José da Costa, protestava contra a espoliação.

O Rio de Janeiro não tinha condições de alojar nem a metade da comitiva real. Foi aí que surgiu o negócio imobiliário: inicialmente, portugueses mais conscientes, indenizando o proprietário através de corretores que os aproximava. Em seguida, estimulou-se a construção a toque de caixa. Sem dúvida, os primeiros Corretores de Imóveis no Brasil, foram cariocas; não por menos, o Creci RJ representa o primeiro Regional do Sistema Cofeci-Creci (Conselhos Federal e Regionais de Corretores de Imóveis).

Registro de anúncio no Diário do Rio de Janeiro em 4 de junho de 1821.

Sistema Cofeci-Creci no livro Memórias dos Corretores de Imóveis do Brasil

Os anúncios de jornal, que comprovam a comercialização de imóveis, surgem a partir de 1821, junto com a introdução da imprensa no país. O Sentinela e O Tamoio, no Rio de Janeiro, foram os primeiros jornais publicados no Brasil, e neles já havia os anúncios de imóveis. O jornal Diário do Rio de Janeiro, o periódico mais antigo nos arquivos da Biblioteca Nacional, publicado no dia 2 de junho de 1821, já continha um anúncio imobiliário. Na edição seguinte (4/6/1821), constata-se a presença de um intermediário, Venâncio José Lisboa, que havia recebido “poderes” do dono do imóvel para vendê-lo.

De lá para cá, muita coisa mudou. Os anúncios já não são mais um luxo. Temos acesso a incontáveis publicidades todos os dias e, é justamente esse excesso de informações, por incrível que pareça, que torna a profissão de corretor de imóveis ainda mais necessária.

Este é apenas um pedaço da história contada minuciosamente no livro “Memórias dos Corretores de Imóveis do Brasil”, lançado pelo Sistema Cofeci-Creci, escrito pela jornalista Silvia Celani e coordenado por Octávio de Queiroga Vanderley Filho. O material está disponível gratuitamente no portal do Creci Sergipe (www.crecise.gov.br).

Fonte: G1

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