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Bolsonaro promulga tratado da ONU sobre comércio internacional de armas

Por Redação em 16/08/2022 às 12:13:51
Documento, assinado pelo Brasil em 2013 e aprovado pelo Congresso em 2018, tenta combater comércio ilegal de armas e bloquear uso delas em violações dos direitos humanos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou decreto que promulgou o Tratado sobre o Comércio de Armas, aprovado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2013. A promulgação foi publicada na edição desta terça-feira (16) do “Diário Oficial da União”.

Com o decreto de promulgação, os termos do tratado passam a ter força de lei no Brasil. O país assinou em 2013, durante o governo da então presidente Dilma Rousseff, o documento que regulamenta a compra e venda internacional de armas e tenta combater o comércio ilegal.

A aprovação do texto pelo Congresso Nacional foi concluída em 2018, quando o então presidente Michel Temer ratificou o tratado. O governo brasileiro entregou o documento de ratificação à ONU, e o país se tornou no mesmo ano um estado-parte do tratado.

Bolsonaro promulgou o tratado quatro anos após a ratificação pelo Brasil. Durante seu governo, ele flexibilizou as regras para facilitar a compra de armas e munições pela população por meio de uma série de decretos.

O presidente defende ampliar ainda mais o acesso às armas caso seja reeleito neste ano.

O tratado

Primeiro tratado internacional que regulamenta o comércio de armas, o documento foi aprovado em 2013 pelos países da ONU após nove anos de negociações, e determina que os signatários criem sistemas para controlar a compra e venda de oito categorias de armas e munições:

tanques de guerra;

veículos de combate blindados;

sistemas de artilharia de grande calibre;

aeronaves de combate;

helicópteros de ataque;

navios de guerra;

mísseis e lançadores de mísseis;

armas pequenas e armamento leve.

O tratado proibiu o comércio de armas caso o país exportador tenha informações de que seus produtos serão usados em violações dos direitos humanos.

Os países se comprometeram a suspender as vendas se avaliarem que há risco de os armamentos serem usados por grupos terroristas, pelo crime organizado ou em atos que desrespeitem os direitos humanos.

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Fonte: G1

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