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Recuperação pós-pandemia: crise escancara desigualdade, e Brasil terá retomada lenta, dizem economistas

Por Redação em 01/06/2020 às 07:39:04

Para analistas, Brasil tem diante de si o desafio de superar a pandemia, a crise econômica e lidar com a instabilidade política, agravada nas últimas semanas. Com crise do coronavírus, Brasil terá retomada lenta, dizem economistas

A economia brasileira vai ter um longo e difícil caminho para superar a crise provocada pelo coronavírus. A rápida recuperação da atividade econômica esperada por boa parte dos economistas no início da pandemia foi substituída por projeções mais sombrias.

A queda do Produto Interno Bruto (PIB) nos três primeiros meses deste ano e a certeza de que o fundo do poço chega neste segundo trimestre devem fazer com que o país encerre 2020 com o pior desempenho econômico da história.

A crise sanitária alcançou o país em um momento delicado. A economia vinha dando sinais de fraqueza, e a doença se somou à incerteza política com relação ao futuro do governo Jair Bolsonaro. A pandemia também escancarou a elevada desigualdade social no país e abriu um debate sobre o papel do Estado na economia e na condução das políticas sociais.

Com pandemia, PIB do Brasil encolhe 1,5% no 1º trimestre e regride ao patamar de 2012

G1 entrevistou economistas sobre o futuro do país

Arquivo pessoal

Agora, o Brasil tem diante de si o desafio de superar a pandemia, a crise econômica e lidar com a instabilidade política, agravada nas últimas semanas. O G1 conversou com quatro economistas sobre o futuro do país e possíveis caminhos para a retomada. Leia as entrevistas.

Ana Carla Abrão

A falta de coordenação é a principal chaga no ambiente econômico, segundo a economista. Com medidas corretas de auxílio às camadas mais vulneráveis no momento de emergência, o país não deixa claro em seu horizonte um plano de saída para a crise. Confrontos entre os entes federativos só pioram a situação, enquanto é necessário pensar em conjunto nas políticas de proteção social sem perder de vista a responsabilidade fiscal.

Leia a entrevista completa

Eduardo Giannetti

Na avaliação de Giannetti, a crise provocada pelo coronavírus escancarou o cenário de desigualdade do Brasil. Responsável por absorver 39% da renda nacional, o Estado brasileiro, segundo ele, tem atuado na direção de concentrar a renda e terá de ser repensado depois de superada a pandemia.

Leia a entrevista completa

Nelson Marconi

O economista avalia que a retomada da economia vai depender pelo setor público. A crise provocada pelo coronavírus, afirma, deixará como herança um elevado contingente de trabalhadores desempregados e empresas quebradas. Não haverá força, portanto, para o setor privado ajudar na recuperação do país.

Leia a entrevista completa

Zeina Latif

Para a economista, impacto mais forte no Brasil mostra que economia foi pega de calças curtas. Quando o pior passar, de acordo com ela, é preciso retomar a agenda de reformas para trazer de volta a confiança e remediar a política externa para não espantar os parceiros comerciais.

Leia a entrevista completa

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Fonte: G1

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