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Ex-presidente da Jurong no Brasil e operador financeiro viram réus por lavagem de dinheiro em processo da Lava Jato

Por Redação em 29/05/2020 às 19:04:02

Martin Choon também é réu por corrupção passiva; ele e Guilherme Esteves são investigados por fraudes em contratos com a Petrobrás que movimentaram ilegalmente R$ 100 milhões. Justiça Federal aceitou a denúncia do MPF e tornou réus o ex-presidente da Jurong no Brasil, Martin Cheah Kok Choon e o operador financeiro Guilherme Esteves

Giuliano Gomes/PR Press

O ex-presidente da Jurong no Brasil, Martin Cheah Kok Choon, e o operador financeiro Guilherme Esteves de Jesus viraram réus em um processo da Operação Lava Jato que apura desvios em um esquema de contratos entre a empresa e a Petrobrás.

A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) foi aceita pela 13ª Vara Federal de Curitiba na quinta-feira (28).

Martin Cheah Kok Choon virou réu pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, e Guilherme Esteves de Jesus se tornou réu por lavagem de dinheiro.

Denúncia

Os dois réus foram denunciados pelo MPF no final de janeiro. Segundo os procuradores, o esquema ilícito envolveu sete contratos firmados entre a Jurong e a Petrobras e movimentou mais de R$ 100 milhões, em 2012.

Ainda conforme o Ministério Público Federal, Guilherme de Jesus transferiu mais de US$ 9 milhões, por meio de offshores, para as contas de Martin Cheah Kok Choon, quando ele ainda era presidente da companhia.

As investigações da Lava Jato apontaram que o grupo Jurong realizou pagamentos de propina ao então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, com interesse em obter contratos de afretamento das sondas com a Petrobras.

Os pagamentos eram feitos por transferências a partir de contas secretas mantidas por Guilherme Esteves, em Liechtenstein, para contas, também secretas, que Duque e outros beneficiários mantinham na Suíça.

O advogado de Guilherme Esteves, informou que a acusação "não se sustenta porque parte da premissa absolutamente equivocada de que os valores movimentados no estrangeiro pelo cliente eram provenientes de crime, e não das suas atividades profissionais lícitas".

A defesa ressaltou ainda que tudo será devidamente esclarecido ao longo do processo.

O G1 tenta localizar a defesa de Martin Cheah Kok Choon e aguarda retorno do Grupo Jurong.

Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.

Fonte: G1

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