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Lançamento de imóveis residenciais desacelera em 2022

Por Redação em 24/05/2022 às 01:34:43
O levantamento foi feito em 196 cidade brasileiras e revela um início de ano hesitante do mercado imobiliário. O setor, que apresentou um crescimento constante no lançamento de novos imóveis entre o segundo semestre de 2020 e o segundo semestre de 2021, voltou a desacelerar. Lançamento de imóveis residenciais desacelera em 2022

O lançamento de imóveis residenciais desacelera em 2022. O levantamento foi feito em 196 cidade brasileiras e revela um início de ano hesitante do mercado imobiliário. O setor, que apresentou um crescimento constante no lançamento de novos imóveis entre o segundo semestre de 2020 e o segundo semestre de 2021, voltou a desacelerar.

Em uma comparação com o último trimestre de 2021, a oferta nos primeiros três meses deste ano caiu 42,4%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a diferença foi menos brusca.

“É natural do primeiro trimestre ser inferior ao último. O que não é natural é ser tão grande esse degrau. Por que isso? O que da questão toda essa? É que a inflação de custo da construção foi três vezes o tamanho da inflação da economia do Brasil como um todo. E isso gerou um descasamento entre a capacidade de compra das famílias e o preço do imóvel”, explica José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção.

As cinco regiões do país registraram redução no número de unidades residenciais lançadas. Destaque para o Sudeste, onde a queda foi de mais de 50%.

A queda na oferta de novos imóveis foi ainda mais impactante no setor de baixa renda. O número de lançamentos do programa Casa Verde Amarela, do governo federal, foi 40% menor numa comparação com o último trimestre de 2021. A elevação dos preços de insumos da construção civil - aliada ao baixo poder de compra de boa parte da população - fizeram com que as construtoras pisassem no freio.

Apesar desse cenário, o número de contratos com carteira assinada na construção civil vem crescendo. Em março deste ano chegou ao maior patamar desde o início da pandemia. Esses indicadores, no enteando, refletem as vendas feitas em 2020 e 2021.

“As vendas reagiram muito favoravelmente e, agora, as obras que forma lançadas e vendidas estão em plena atividade, iniciando, em pleno processo produtivo. Agora, claro, na medida que você tem um arrefecimento disso, isso vai afetar a continuidade desse ciclo”, explica Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos de construção da FGV IBRE.

Fonte: G1

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