Polícia Civil disse que pedido de prisão preventiva foi expedido nesta sexta-feira (6) e o homem foi preso momentos depois. Ele permanecer na Unidade Prisional de Goiatuba até ser transferido para São Paulo. A empresária Lucilene Maria Ferrari desapareceu em dezembro do ano passado em Porto Ferreira
Arquivo Pessoal
Após justiça negar pedido de prisão preventiva de Vanderlei Menezes, de 45 anos, o suspeito do assassinato da ex-sócia e empresária Lucilene Maria Ferrari, é preso em Goiatuba, no sul de Goiás. Segundo o delegado Patrick Carniel, o homem foi preso em sua residência e ao ser abordado pelas autoridades, negou qualquer participação no crime.
"Ele estava tranquilo, falou que era inocente e que não tinha nada a ver com isso , que não era autor do crime", contou o delegado.
A Polícia Civil explicou que o pedido de prisão preventiva foi expedido na manhã desta sexta-feira (6) e o homem foi preso momentos depois.
De acordo com Patrick, devido a repercussão do crime, não foi difícil de encontrar o suspeito na cidade.
"Todo mundo da cidade sabe quem ele é e onde ele mora", diz.
O delegado ainda acrescentou que, com a prisão, Vanderlei deve permanecer recolhido na Unidade Prisional de Goiatuba até que seja realizado um pedido de trânsferência por parte da Justiça Criminal de São Paulo.
Vanderlei Meneses, de 42 anos, é suspeito de assassinar a empresária Lucilene Maria Ferrari, em Porto Ferreira
Reprodução/Facebook
ENTENDA: Tudo sobre investigação sobre o assassinato da empresária
O corpo de Lucilene foi encontrado em outubro do ano passado enterrado em uma mata na cidade. Na última terça-feira (26), um exame de DNA comprovou que a ossada encontrada era da empresária. O corpo foi enterrado na quinta-feira (28).
Meneses chegou a ser preso em fevereiro de 2020, mas foi solto 2 meses depois por falta de provas.
O g1 não conseguiu contato com a Polícia Civil, que não detalha linha de investigação ou provas contra Meneses no caso. A Secretaria de Segurança Pública foi procurada na terça, mas não respondeu.
O processo está em segredo de Justiça e, por isso, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que não tem informações sobre a decisão.
Desaparecimento na véspera de Natal
Lucilene desapareceu no dia 24 de dezembro de 2019 e o próprio sócio registrou o caso na delegacia dois dias depois, segundo a advogada da família, Sandra Peporini.
No dia do sumiço, ela estava apenas com a roupa do corpo e, segundo o sócio, R$ 1,5 mil. Os dois celulares dela ficaram em casa. A Polícia Civil abriu inquérito e interrogou o homem, mas ele entrou em contradição, segundo a advogada.