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Após encontros com ministros do STF, senadores se reúnem com Pacheco pela defesa das eleições

Por Redação em 28/04/2022 às 20:59:03
'Não tem cabimento levantar a menor dúvida sobre as eleições no Brasil', diz Pacheco

A defesa enfática feita nesta quinta-feira (28) pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da credibilidade das eleições no Brasil — replicada depois pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) — foi resultado de uma longa reunião com senadores na noite de quarta-feira (27).

Esse grupo de senadores fez uma rodada de conversas com ministros do Supremo Tribunal Federal na própria quarta e demonstraram para Pacheco preocupação com o que ouviram na Corte.

Pelos relatos ao Blog, os ministros afirmaram que havia em curso um movimento para desacreditar as eleições e contestar o resultado das urnas por parte do presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Na tarde de quarta, em evento com deputados governistas no Palácio do Planalto, Bolsonaro falou em apuração paralela da eleição pelas Forças Armadas.

Entre os senadores presentes à reunião com Pacheco, estavam Tasso Jereissati (PSDB-CE), Eduardo Braga (MDB-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcelo Castro (MDB-PI) e Renan Calheiros (MDB-AL).

Foram ouvidos os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e o decano Gilmar Mendes.

Na véspera, já tinha acontecido um encontro com o presidente do TSE, ministro Edson Fachin.

Segundo esses relatos, Pacheco entendeu a gravidade da situação.

Um senador chegou a alertar que o grande fiador desse momento político do país seria o Senado Federal.

Além da nota divulgada nesta quinta-feira, em que afirmou não ter "cabimento" levantar "a menor dúvida" sobre o processo eleitoral, Pacheco deve apresentar em conjunto com alguns senadores uma proposta para regulamentar os decretos presidenciais de indulto e graça constitucional.

Esse grupo de senadores quer uma aprovação rápida da matéria na Casa para dar uma sinalização de vigilância democrática, independentemente da possibilidade de uma tramitação mais lenta na Câmara.

Fonte: G1

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