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Acordo que entrega CCJ a deputado bolsonarista gera impasse para instalação de comissões da Câmara

Por Redação em 06/04/2022 às 05:09:26
A instalação das comissões na Câmara dos Deputados esbarra num impasse em torno do comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O partido União Brasil, criado a partir da fusão do DEM com o PSL, avisou que não aceitará o acordo feito no passado para colocar na presidência do colegiado o deputado bolsonarista Vitor Hugo (PL-GO).

As presidências das comissões da Câmara dos Deputados são organizadas de acordo com indicações dos partidos e envolvem acordos entre as legendas.

A CCJ é considerada a comissão mais importante da Câmara, responsável por analisar a constitucionalidade das propostas que tramitam na casa. Atualmente, a presidente do colegiado é a deputada bolsonarista Bia Kics (PL -DF).

ENTENDA: O que faz a CCJ e por que a presidência da comissão é considerada um dos cargos mais importantes no Congresso

Quando o acordo para escolha do presidente da CCJ foi fechado no ano passado para a eleição do presidente da Câmara, Arthur Lira, o PSL tinha acertado que este ano iria indicar o deputado Vitor Hugo para o comando da comissão.

Mas, com a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, vários parlamentares do antigo PSL migraram para a legenda de Valdemar Costa Neto, inclusive Vitor Hugo.

“O acordo era para o partido indicar o presidente da CCJ. Como Vitor Hugo deixou a legenda, não há mais compromisso com ele”, disse ao blog o líder do União Brasil, deputado Elmar Nascimento.

Pelo União Brasil, dois nomes ganham força: os deputados Juscelino Filho (MA) e Arthur Maia (BA).

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Fonte: G1

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