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Um em cada cinco deputados federais muda de partido na chamada janela partidária

Por Redação em 01/04/2022 às 23:00:38
O prazo para a troca de legenda termina nesta sexta-feira (1º). Segundo levantamento do g1, o PL, do presidente Jair Bolsonaro, ficou com a maior bancada: saltou de 42 para 76 parlamentares. Um em cada cinco deputados federais muda de partido na chamada janela partidária

Um em cada cinco deputados federais mudou de partido no mês de março, quando foi aberta a chamada janela partidária.

A Justiça Eleitoral estabeleceu que, em eleições proporcionais, para deputados federal e estadual, o mandato pertence ao partido, e não ao eleito. Mas a lei abre uma brecha em todo ano eleitoral: um prazo de 30 dias para que parlamentares possam mudar de partido, sem perder o mandato. É a chamada janela partidária, aberta desde o dia 3 de março. Ela será fechada às 23h59 desta sexta, exatamente seis meses antes da eleição.

Veja lista dos deputados que trocaram de partido

O levantamento é parcial, porque algumas filiações ainda se darão na última hora. Mas os efeitos das mudanças já são visíveis na relação de forças dos partidos na Câmara.

Segundo levantamento do g1, o PL, do presidente Jair Bolsonaro, ficou com a maior bancada: saltou de 42 para 76 parlamentares.

O Progressistas, do presidente da Câmara, Arthur Lira, subiu duas posições. Agora é o segundo maior. Passou de 43 para 56 deputados.

O PT caiu uma posição, agora tem a terceira maior bancada. Mesmo passando de 53 para 55 deputados.

O recém-criado União Brasil, da fusão Democratas e PSL, iniciou a janela com 79 e agora está na quarta posição, com 46 parlamentares.

O PSD, está em quinto lugar. Foi de 37 para 44. O Republicanos, em sexto, passou de 33 para 43. O MDB, em sétimo, tinha 34 e segue com 34. Na sequência, estão PSDB (25), PSB (22) e PDT (19).

Nessa movimentação pesaram, por exemplo, o fundo partidário e o tempo de TV e o fim das coligações.

“Partidos que têm mais dinheiro são partidos que podem dar mais dinheiro para os candidatos e aí, consequentemente, eles terão campanha mais fortes. Também não adianta você ter muito dinheiro, se você não tem formas de se organizar bem no seu estado para disputar a eleição. Na realidade, é uma soma de fatores. Cada parlamentar que vai disputar a eleição ou cada candidato a parlamentar vai computar o que mais faz sentido para ele”, explica o cientista político Cláudio Couto, da FGV/SP.

Fonte: G1

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