O recurso arrecadado de cada tipo de material coletado será destinado para uma instituição diferente. Ecoponto de coleta de materiais recicláveis é criado em Cuiabá
Reprodução/TVCA
O projeto 'Ecoponto lixo zero' coleta papel e papelão, produtos eletrônicos, metais como alumínio e óleo de cozinha usado , com o objetivo de preservar o meio ambiente. O valor arrecadado será doado para instituições filantrópicas de Cuiabá. A terceira edição da campanha iniciou nesse sábado (26).
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O projeto possui um ponto de reciclagem na Avenida Governador Dante Martins de Oliveira, no Bairro Jardim Itália, na capital.
O projeto é realizado por empresas, uma startup e instituições sem fins lucrativos, que foi reinaugurado no estacionamento de um supermercado do Bairro Jardim Itália.
Após a instalação do ponto, em menos de seis horas, já foram coletadas em torno de duas toneladas de materiais recicláveis.
O valor de cada tipo de material será destinado para uma instituição diferente
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No ano passado, durante sessenta dias, foram arrecadadas 18 toneladas de material.
Tudo é vendido para empresas de reciclagem parceiras e o dinheiro é 100% doado.
O advogado Rodrigo Lanzer Separar o lixo seco diariamente. A cada duas semanas ele enche o porta malas do carro e leva em algum ponto de coleta de material reciclável.
"Essa é a nossa filosofia, separa o papelão, o vidro, o metal, as caixas de brinquedos, caixas de deliverys e assim vai", contou.
Projeto reinaugurado em Cuiabá vai ajudar instituições filantrópicas
De acordo com o coordenador do projeto Jean Peliciari, cada material é destinado para uma instituição diferente.
"Cada resíduo é destinado para uma ONG ou instituição diferente. Mensalmente elas vão ser beneficiadas com o valor da reciclagem", contou.
A ONG Tampatinhas que ajuda e resgata animais em situação de rua é uma das beneficiadas. A iniciativa surgiu há cerca de um ano e meio com o objetivo de castrar cães e gatos.
O ecoponto fica no Bairro Jardim Itália, na capital
Reprodução/TVCA
Pra isso, voluntários recolhem tampas de embalagens diversas, que depois são vendidas. No ecoponto, parte da venda dos plásticos será enviada para ajudar a instituição. A diretora do Tampatinhas Kelly Rondon contou que espera que nesta edição o valor arrecadado seja maior.
"Na primeira vez a gente conseguiu castrar entre 13 e 15 animais. Na segunda vez teve em Várzea Grande também. Dessa vez a gente espera que seja um recurso maior porque a população está conhecendo mais o projeto", contou.
As duas primeiras edições tiveram a duração de trinta dias cada e a soma dos valores arrecadados passou de R$ 11 mil reais. Desta vez o projeto se estenderá até dezembro.
De acordo com a coordenadora de eventos da área social do projeto, o objetivo é espalhar mais pontos de arrecadação pela capital.
"Até pra facilitar pro cliente que são de outras área que vão em outros pontos fazer o depósito. O propósito é que cresça", disse.