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Diretor-geral da OMC pode anunciar saída antecipada

Por Redação em 14/05/2020 às 08:49:23

Brasileiro Roberto Azevêdo está no cargo desde 2013, e seu mandato termina em agosto de 2021. O chefe da Organização Mundial do Comércio (OMC) pode anunciar sua saída do cargo nesta quinta-feira (14), mais de um ano antes do final de seu mandato, em uma decisão inesperada no momento em que o mecanismo da agência para resolver disputas está paralisado.

O brasileiro Roberto Azevêdo, de 62 anos, assumiu o cargo de diretor-geral da OMC em 2013 e está em seu segundo mandato, que deveria ser concluído no final de agosto de 2021.

Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, em imagem de arquivo

Denis Balibouse/Reuters

Ele convocou uma reunião virtual para informar membros nacionais nesta quinta-feira à tarde sobre sua decisão de sair antes, de acordo com a Reuters.

A saída dele acontece em um momento importante para o órgão de 25 anos, que viu seu papel na resolução de disputas ser afetado depois que seu Conselho de Apelação foi paralisado em dezembro por uma decisão dos Estados Unidos de bloquear a indicação de juízes.

Os chefes das delegações dos 164 membros da OMC foram convocados para a reunião especial marcada para as 11h (horário de Brasília) para informá-los sobre "importantes questões administrativas da OMC". A entidade disse que fará um anúncio após a reunião, mas que não comentaria até lá.

A OMC, que tem o objetivo de determinar regras globais de comércio, não produziu nenhum grande acordo internacional desde que a abandonou a "Rodada de Doha" em 2015.

Seus membros estão negociando um acordo para reduzir subsídios à pesca buscando permitir uma retomada dos estoques de peixes, enquanto um grupo menor está discutindo um possível acordo sobre e-commerce. Entretanto, persistem importantes diferenças e os grupos estão longe de um consenso necessário para fechar ambos os acordos.

Alguns membros, destacadamente os EUA, Japão e União Europeia, pressionam por reformas mais fundamentais. Eles dizem que as regras comerciais globais precisam refletir novas realidades, como uma China mais forte, e lidar com problemas como subsídios estatais e transferências forçadas de tecnologia.

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Fonte: G1

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