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Concessionária pode continuar atuando nas obras que já estão em andamento e em ruas que não sejam asfaltadas. Obras devem ficar suspensas temporariamenteLuiz Alves/Secom CuiabáUm decreto da Prefeitura de Cuiabá, que deve ser publicado nesta quarta-feira (2), suspende por 90 dias as obras de implantação da rede coletora de esgoto. A medida foi anunciada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo ele, as obras estão causando estragos em ruas que já são asfaltadas. “A Águas Cuiabá não está tratando Cuiabá e a gestão Emanuel Pinheiro com o respeito que merecem. Temos um grande problema de pavimentação asfáltica em Cuiabá, temos novos recursos que vão ser aprovados, como o BNDES. Não vamos receber mais porcaria”, afirmou Emanuel Pinheiro, durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira.Passaporte da vacina será exigido em Cuiabá, diz prefeitoFestas populares de réveillon e carnaval são canceladas em CuiabáDe acordo com ele, a empresa pode continuar atuando nas obras que já estão em andamento e em ruas que não sejam asfaltadas. Emanuel ressaltou que o prazo de vigência do decreto pode ser estendido por mais 90 dias caso haja necessidade. Compartilhe esta notícia no WhatsAppCompartilhe esta notícia no TelegramO cumprimento será fiscalizado pela Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) e pela secretaria municipal de Obras Públicas.Além disso, a pasta e a Arsec vão realizar um levantamento de todas as obras de recuperação de vias efetuadas devido a implantação da rede coletora de esgoto e a qualidade apresentada por elas. A partir dessa identificação, os órgãos devem, de forma conjunta, notificar a Águas Cuiabá e exigir a execução de um novo reparo nos locais em que o serviço foi mal feito.Retorno prefeitoEsse é um dos três decretos anunciados pelo prefeito nesta quarta-feira, após o retorno dele ao cargo, na última sexta-feira (27). Pinheiro havia sido afastado por suspeita de organização criminosa voltada para contratações irregulares de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde e passou 38 dias afastado da função.Emanuel foi afastado do cargo em 19 de outubro, na Operação Capistrum, deflagrada nesta terça pelo Ministério Público e pela Polícia Civil. A investigação do Ministério Público Estadual (MPE) apontou 259 contratos temporários para atuação na saúde e pelo pagamento, sem qualquer parâmetro, do Prêmio Saúde aos servidores da Prefeitura de Cuiabá.