Segundo o blog apurou, Bolsonaro tem sondado ministros e aliados que possam disputar cargos nos estados e no Distrito Federal. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou ontem com ministros e assessores sobre a montagem de palanques de aliados para sua campanha à reeleição.
Segundo o blog apurou, Bolsonaro tem sondado ministros e aliados que possam disputar cargos eletivos, como o caso do general Augusto Heleno, hoje chefe do gabinete de segurança institucional. Heleno, afirmam assessores do governo, não se entusiasmou com a ideia de sair candidato a deputado federal pelo Distrito Federal.
E, no caso do Senado, a ministra Flavia Arruda tem a preferência como parte do acordo do apoio do PL — partido dela — ao governo federal. Ainda não está definido se ela sairá para o Senado ou para o governo do Distrito Federal.
Em São Paulo, palanque prioritário, Bolsonaro ainda tenta convencer o ministro Tarcisio Freitas (Infraestrutura) a sair candidato ao governo de São Paulo — e sugeriu, até, o nome do ex-ministro Ricardo Salles como vice. No entanto, ministros da ala polÃtica defendem que Salles saia a deputado federal.
Por ora, o ministro da Infraestrutura tem resistido ao plano de Bolsonaro pois acredita ter mais chances na disputa pelo Senado pelo estado de Goiás.
Salles, que é ex-ministro do Meio Ambiente, é cotado também para dar palanque a Bolsonaro em uma candidatura ao Senado por São Paulo — assim como deseja Bolsonaro com a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), como o blog mostrou nesta semana.
No Sul, Bolsonaro conta com o ministro Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e, na Bahia, com o palanque de João Roma, atual ministro da Cidadania.
No Rio de Janeiro, foi discutida a candidatura de Hamilton Mourão (PRTB) para o governo ou para o Senado.
Ao blog, Mourão disse nesta sexta-feira que esteve com o governador Claudio Castro (PL-RJ) nesta semana para conversar sobre cenários para 2022. "Somos do mesmo campo, da direita, estamos conversando".
Mourão também pode sair candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
O vice-presidente foi convidado a se filiar pelo PP, mas afirmou que também não se decidiu a respeito do destino partidário.