Presidente da Funasa pede demissão, e cargo deve continuar com o PSD, diz ministra

Pedido de exoneração do policial militar Giovanne Gomes da Silva foi antecipado pelo jornal 'O Globo'. Ministra Flávia Arruda (Secretaria de Governo) confirmou a saída do coronel à TV Globo. Indicação de militar para a Funasa foi feita por partido do chamado "centrão"

O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Giovanne Gomes da Silva, pediu demissão, informou neste sábado (14) à TV Globo a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. De acordo com ela, o cargo deve continuar com o partido político PSD, que indicará o nome do futuro chefe do órgão que cuida de ações de saneamento básico no país.

A informação sobre a saída de Gomes, que é coronel da Polícia Militar de Minas Gerais e foi comandante da corporação, foi antecipada na sexta-feira (13) pelo jornal 'O Globo'.

Vinculada ao Ministério da Saúde, a Funasa tem entre suas competências a missão de “promover a inclusão social por meio de ações de saneamento para prevenção e controle de doenças”.

A indicação de Gomes ao cargo, em maio de 2020, foi atribuída ao deputado federal Diego Andrade (PSD-MG).

À época, o governo do presidente Jair Bolsonaro se aproximou do bloco de partidos chamado de Centrão, conhecido por apoiar governos em troca de cargos e verbas federais. O PSD é presidido pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Gilberto Kassab.

A ministra Flávia Arruda responde pela articulação política do governo Bolsonaro junto ao Congresso Nacional. Deputada federal licenciada, a ministra é filiada ao PL, partido que também integra o Centrão.

O policial militar Giovanne Gomes da Silva, presidente da Funasa

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