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"Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleições", diz Bolsonaro sobre 2022

Por Redação em 01/08/2021 às 17:01:01

O presidente Jair Bolsonaro falou por chamada de vídeo neste domingo, 1º, com os seus apoiadores presentes nos atos a favor do voto impresso em Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Na ligação, ele voltou a condicionar a realização do pleito de 2022 ao voto auditável dizendo que, "sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleições". Além disso, afirmou que, como último alerta, convidará a população de São Paulo a comparecer na Avenida Paulista para que a "voz do povo seja ouvida por aqueles que teimam em golpear a nossa democracia". "Se o povo lá disser que o voto tem que ser auditável, que a contagem tem que ser pública e que o voto tem que ser impresso, tem que ser dessa maneira, porque o parlamento também responde pela vontade popular."

Segundo ele, a maioria da Câmara é a favor do voto impresso — grande parte dos líderes partidários, porém, já se declararam contra a medida e o governo trabalha com uma tendência de rejeição do texto. Bolsonaro ainda criticou novamente o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso: "Deveria ser o primeiro a estar do lado da transparência das eleições e está exatamente do outro lado. Provas se faz com indícios, quanto mais indícios, mais robustas são as provas. Se o povo exigir e me der essa carta, pode ter certeza, assim como a maioria do parlamento brasileiro, teremos eleições limpas, com voto democrático e contagem pública de votos", afirmou.

Ele se disse "orgulhoso" dos protestos deste domingo e chamou os apoiadores de "nosso exército". "Vocês estão aí, além de clamar pela garantia da nossa liberdade, buscar uma maneira que tenhamos eleições limpas e democráticas ano que vem. Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleições. Nós mais que exigimos juntos, porque vocês são de fato o nosso exército, fazer com que a vontade popular seja expressada na contagem pública dos votos." Assim como na live transmitida na última quinta-feira, 29, o presidente voltou a sustentar que as últimas eleições tiveram "indícios fortíssimos de manipulação". "Quem fala que a eleição auditada é segura é mentiroso, não tem amor pela democracia e não respeita seu povo. Essas pessoas tem que reconhecer qual é o seu lugar. Não vou entrar em provocações baratas, quero uma forma limpa de realizar eleições, quem for contra a vontade de vocês está contra a democracia. Somos a maioria do Brasil. Não vamos esperar acontecer para depois tomar providencias. Juntos faremos o que for necessário para que haja contagem pública dos votos e eleições democráticas ano que vem", acrescentou.

Fonte: JP

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