Arquivamento ocorreu por falta de provas para indicar omissão na prestação de contas. Inquérito tinha sido aberto após delações de ex-executivos da Odebrecht, na Lava Jato. Em nota, o deputado federal Zeca Dirceu informou que recebeu a notícia "com alegria e a sensação de que a verdadeira justiça foi feita
Divulgação/Facebook
A Justiça Eleitoral arquivou um inquérito que investigava o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e o pai dele e ex-ministro, José Dirceu, por falta de provas para indicar a existência de omissão na prestação de contas de campanhas eleitorais.
O arquivamento ocorreu em 24 de junho, após decisão da juíza Camile Santos de Souza Siqueira, da 2ª Zona Eleitoral de Curitiba, e foi confirmado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) nesta sexta-feira (23).
Conforme a decisão, apesar da falta de provas, o arquivamento com base na falta de justa causa não significa absolvição, "podendo, ante a existência de provas novas, ser retomada a investigação".
O inquérito, que tinha sido autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em abril de 2017, indicava a suspeita de que Zeca Dirceu recebeu repasses não contabilizados de R$ 500 mil para financiar as campanhas eleitorais de 2010 e 2014.
Delações de ex-executivos da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato, apontaram uma série de suspeitas sobre políticos, entre elas os pedidos de repasse por parte de José Dirceu - que não se confirmaram.
Em nota, o deputado federal Zeca Dirceu informou que recebeu a notícia "com alegria e a sensação de que a verdadeira justiça foi feita".
“Desde 2005, o Ministério Público e a Polícia Federal já reviraram a minha vida do avesso em várias investigações. Fico feliz em ver que mais uma vez nem provas ou sequer indícios foram encontrados ao meu respeito”, afirmou o parlamentar no comunicado.
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