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SilĂȘncio de Bolsonaro sobre irmãos Miranda causa saia-justa para tropa de choque na CPI

Por Redação em 09/07/2021 às 05:15:42

O silĂȘncio prolongado do presidente Jair Bolsonaro sobre a conversa com os irmãos Miranda no PalĂĄcio da Alvorada jĂĄ causa saia-justa para a chamada tropa de choque do governo na CPI da Covid.

Em depoimento à CPI, em junho, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da SaĂșde, disseram ter relatado a Bolsonaro as suspeitas de irregularidades envolvendo o contrato para aquisição da vacina Covaxin.

Senadores governistas não escondem o desconforto com as vĂĄrias versões sobre o episódio, além da ausĂȘncia de uma fala contundente do próprio Bolsonaro para pautar a defesa polĂ­tica dele na CPI.

Antes do depoimento dos irmãos Miranda, Bolsonaro disse que se reuniu com eles, mas que não foi avisado sobre as suspeitas. O ex-ministro da SaĂșde Eduardo Pazuello, porém, diz que foi acionado por Bolsonaro e que a pasta não encontrou irregularidades.

Carta da CPI

Isso porque a cĂșpula da CPI enviou uma carta a Bolsonaro (vĂ­deo acima) pedindo a ele que se manifeste sobre o depoimento de Luis Miranda. A correspondĂȘncia é assinada por Omar Aziz (PSD-MA), presidente da CPI; Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice; e Renan Calheiros (MDB-AL), relator.

Segundo Luis Miranda, ao ouvir as suspeitas sobre a Covaxin, Bolsonaro disse que era "coisa" do deputado Ricardo Barros (PP-PR), lĂ­der do governo na Câmara.

Em transmissão ao vivo em rede social, nesta quinta (8), o presidente afirmou que não vai responder à carta da CPI.

"Fica difĂ­cil falar sobre esse tema quando não hĂĄ um norte seguro por parte do Planalto", desabafou ao blog um senador governista.

Nesta quinta, Barros discursou na tribuna da Câmara e se defendeu das acusações contra ele. O deputado quer que a CPI antecipe para antes do recesso o depoimento dele à comissão, marcado para o próximo dia 20.

Fonte: G1

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