Mesmo com pandemia e restrições, número de vítimas de queimaduras cresce no Huse durante período junino

Uma criança queimada por fogos, que precisou ter um dedo amputado, permanece internada. Vítima de queimadura na UTQ do Huse

Divulgação/ASN/Arquivo

Dezenove pacientes foram atendidos pela Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), em Aracaju, até o dia 29 de junho, quando encerraram as homenagens aos santos juninos. O número de casos de queimaduras foi 36,8% superior ao do ano passado, com 12 registros no mesmo período.

O número continua baixo em comparação a 2019, quando foram registrados 71 pacientes queimados. Assim como em 2020, festas, vendas e solturas de fogos continuam proibidas.

A maior parte dos acidentes foi causada por fogos de artifício e produtos inflamáveis, como o álcool. Permanecem internados na UTQ um adulto que sofreu choque elétrico, e uma criança queimada por explosivo, que precisou ter um dedo amputado.

Neste mês, foram nove pacientes entre a véspera e o dia de São João. Já no Dia de São Pedro foram cinco, todas crianças e adolescentes.

"Em relação ao ano ano passado houve um aumento, mas ainda abaixo do que costumava ser no período da pandemia. A prevenção sempre é o melhor remédio", disse o superintendente do Huse, Walter Pinheiro.

De acordo com autoridades de saúde, a fumaça pode agravar do quadro de pacientes com doenças respiratórias, principalmente a Covid-19, e provocar a lotação de hospitais.

Primeiros socorros

Em caso de queimaduras, a orientação é a seguinte:

Retirar roupas e vestes do local afetado;

De imediato, colocar o membro ferido em água corrente entre 10 e 15 minutos;

Cobrir com um pano seco;

Ir para o hospital.