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Assassino que matou menina de dois anos por ela não parar de chorar é condenado a mais de 20 anos de prisão em Araxá

Por Redação em 13/04/2021 às 20:41:00
Ueric Gabriel Dias da Cruz foi julgado nesta terça-feira (13) pelo homicídio duplamente qualificado de Vitória Silva Rodrigues, na época em 2018, irmã da namorada dele. Ueric Gabriel Dias da Cruz

Reprodução/TV Integração

Foi julgado em Araxá nesta terça-feira (13) Ueric Gabriel Dias da Cruz, acusado de matar uma criança de dois anos em 2018 (veja reportagem abaixo). Ele foi condenado a 20 anos e quatro meses de prisão pelo homicídio duplamente qualificado de Vitória Silva Rodrigues, irmã da namorada dele na época. Ele a espancou até a morte porque ela “não parava de chorar”.

O réu já havia confessado o crime em 2018, mas depois mudou a versão da história. Mesmo assim, ele estava preso desde outubro de 2018 e havia sido denunciado pelo Ministério Público. Segundo Renato Zupo, juiz da 1ª vara criminal de Araxá, a defesa fez vários pedidos de liberdade provisória e habeas corpus, mas eles foram negados.

O réu chegou ao Tribunal do Júri acompanhado por policiais penais e começou o processo negando as acusações, mas acabou confessando o crime novamente. De acordo com a promotora Gisele Ribeiro de Oliveira, “as duas qualificadoras são motivo fútil e meio cruel”. O motivo fútil seria o choro da criança e o meio cruel o sofrimento desnecessário da criança.

Mesmo após a confissão, o debate entre acusação e defesa continuou. O julgamento durou cerca de cinco horas até que a sentença foi proferida pelo juiz. Ninguém da família da vítima acompanhou o julgamento.

Assassino de menina de dois anos em Araxá é condenado a mais de 20 anos de prisão

Crime e prisão

Na noite do dia 18 de setembro de 2018 Vitória, de dois anos, foi levada já sem vida por Ueric para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele afirmou que ela havia morrido após se engasgar, mas após o corpo passar pela perícia da Polícia Civil e uma necropsia, foi constatado que ela havia morrido devido lesões pelo corpo todo, tinha uma costela quebrada, lesões nos pulmões, fígado, rins e possivelmente hemorragia interna.

Durante a investigação da Polícia Civil o suspeito confessou ter agredido a criança até a morte porque, segundo ele, ela não parava de chorar. Ele foi preso preventivamente um dia após o crime e levado para o Presídio de Araxá, mas o prazo de 30 dias venceu e ele foi solto. No entanto a Polícia Civil conseguiu um novo mandado de prisão e ele foi detido novamente três dias após ter sido solto, enquanto se escondia em um rancho com amigos e a namorada.

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Fonte: G1

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