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Política

Equipe econômica mapeou o crescimento do grupo 'fura-teto' na votação da PEC Emergencial


A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, mapeou na semana passada o crescimento do grupo “fura-teto” dentro do governo. Esse movimento é visto com preocupação depois da mobilização da articulação política do governo pela exclusão do Bolso Família do teto dos gastos públicos na véspera da votação, no Senado, da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC Emergencial.

Além do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, já apontado no passado pelo próprio Guedes como “fura-teto”, dois outros nomes do governo chamaram a atenção da equipe econômica nesta articulação: o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

A lógica da mobilização era abrir no teto um rombo superior a R$ 30 bilhões com a liberação de gasto em Bolsa Família, o que geraria uma sobra para gastar em obras de infraestrutura.

A iniciativa teve o aval do presidente Jair Bolsonaro, que na última hora recuou, depois da repercussão negativa da ideia. De forma reservada, Guedes tem dito que foi salvo do afogamento pelo presidente, que o puxou pelo cabelo.

Em tempo: a primeira divergência pública sobre o teto de gastos foi em abril do ano passado, quando em reunião ministerial foi apresentado o Pró-Brasil.

Desde então, Guedes tem resistido aos movimentos da área política do governo para abrir um espaço no teto de gastos. O argumento é que, sem credibilidade na condução da economia, haverá pressão inflacionária e aumento dos juros.

G1

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