A estratégia da MRV inclui ampliar os lançamentos no Brasil voltados para a faixa de preços na qual ela é referência, que é a do antigo Minha Casa, Minha Vida, atual Casa Verde e Amarela, além de diversificar o funding da companhia, ficando menos dependente dos recursos do FGTS, e atuar em frentes diferentes com as empresas que estão dentro do grupo, como a AHS nos Estados Unidos, a Urba, de loteamentos no Brasil, e a Luggo, de alugueis para fundos imobiliários.
O executivo comentou ainda sobre o lançamento recente da Sensia, que segundo ele tem sido um sucesso. “Com a AHS, pretendemos atingir 5.000 unidades de vendas nos Estados Unidos por ano. Aqui no Brasil já vendemos cerca de 40.000 ao ano”, disse.
Ricardo Paixão, CFO da companhia, explicou que a redução de 20,3% no lucro líquido do grupo em 2020, na comparação com 2019, se deve ao aumento de custos, que ofuscou o fim dos descontos nos preços praticados desde o início da pandemia.
“No ano passado, foi o primeiro ano que a gente não fez nenhum pagamento de dividendo extraordinário, em função da pandemia a gente preferiu segurar um pouco o caixa. Pagamos apenas os 25% obrigatórios. A companhia normalmente paga em torno de 50%”, disse.
“Neste início de ano, a operação começou bem, volume de vendas bacana, isso deu um conforto para pagar dividendos baseados em 2019. A gente pagou R$ 100 milhões em dividendos no primeiro trimestre. Vamos continuar pagando em torno de 50% do lucro líquido no restante do ano. Por que não mais do que isso? Porque a gente precisa que a MRV invista também o capital nas outras linhas de negócios”, completou.
Os executivos falaram ainda sobre como a perspectiva de alta da Selic afeta a companhia, sobre o impacto do INCC sobre os distratos, sobre a possibilidade de abertura de capital de alguma outra marca do grupo, sobre planos de lançamentos para este ano e perfil das dívidas. Assista à live completa acima.
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