Legenda é a terceira maior da Casa, com 9 senadores. Simone Tebet, do MDB, deve ter Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como principal adversário na disputa. Senadora Simone Tebet em entrevista à GloboNews, em 2019
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O Podemos anunciou nesta quarta-feira (13) apoio à candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência do Senado. A eleição acontece no início de fevereiro.
Com 9 integrantes, o Podemos é a terceira maior bancada do Senado, atrás apenas do MDB (15 senadores) e do PSD (11).
A decisão do partido liderado por Alvaro Dias (PR) foi tomada após reuniões da bancada com Simone e com senadores do PSDB, sigla com sete parlamentares e que também tende a apoiar a senadora do MDB.
A votação para escolha do presidente do Senado é secreta. Por isso, o fato de a legenda declarar apoio a uma candidatura não significa que todos seus filiados votarão no mesmo candidato.
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Em nota divulgada à imprensa, Alvaro Dias diz que o Podemos “respeitará eventuais opiniões divergentes dos seus senadores”.
“O Podemos manifesta seu apoio a Senadora Simone Tebet para a Presidência do Senado Federal após discussão e reflexão sobre os seus compromissos e ideias”, afirma trecho do documento.
A disputa
A nota declara ainda que o partido confia “na mudança e na afirmação do protagonismo ético do Senado, reafirmando seu compromisso com a independência dos poderes e a governabilidade”.
Simone Tebet deve ter como principal adversário na eleição Rodrigo Pacheco (DEM-AP), candidato do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) – cuja possibilidade de reeleição foi vetada pelo Supremo Tribunal Federal.
Pacheco já angariou os apoios do PSD (11 senadores), PP (7), PT (6), PROS (3), PL (3), Republicanos (2) e PSC (1).
O DEM, partido de Pacheco, conta hoje com cinco senadores. O sexto integrante da legenda, Chico Rodrigues (DEM-RR), afastou-se do Senado após ser flagrado com dinheiro na cueca durante operação da Polícia Federal.
Os partidos que apoiam Pacheco têm, somados, 38 representantes. Até o momento, as siglas que apoiam Simone têm 24 integrantes.
Além do PSDB, a emedebista busca o apoio do Cidadania (3 senadores), do PSL (2), da Rede (2), PDT (3) e PSB (1). Ela também tentará votos de filiados a legendas que já manifestaram posicionamento a favor de Pacheco.
Nos bastidores, a informação é de que o parlamentar do DEM conta também com a predileção do presidente Jair Bolsonaro. A aproximação entre os dois foi articulada por Alcolumbre.
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