Em 2016, 25 mil militares atuaram no 1º turno. TSE já aprovou envio de tropas para 601 localidades; 15 pedidos estão pendentes. Votação será neste domingo (15). O Ministério da Defesa informou nesta quarta-feira (11) que 28 mil militares de Exército, Marinha e Aeronáutica atuarão nas áreas de logística e segurança do primeiro turno das eleições municipais deste ano, marcado para este domingo (15).
Até o momento, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já aprovou o envio de tropas federais para 601 localidades, a maior parte nas regiões Norte e Nordeste. Em 2016, ano em que foram disputadas as últimas eleições municipais, 25 mil militares atuaram no primeiro turno.
Saiba as cidades que, segundo o TSE, receberão apoio de militares
Segundo a Justiça Eleitoral, 147,9 milhões de eleitores estão aptos a ir às urnas neste ano, em 5.568 municípios.
Em razão da pandemia do novo coronavírus, várias medidas sanitárias devem ser adotadas, e o horário de votação foi ampliado em uma hora, portanto, o eleitor poderá comparecer às urnas das 7h às 17h.
Conforme o TSE, o eleitor que estiver sem máscara não poderá acessar o local de votação.
O uso da máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos são algumas das medidas recomendadas pelas autoridades internacionais de saúde para tentar evitar a disseminação do coronavírus.
Saiba o perfil dos eleitores que vão às urnas no domingo (15)
Atuação dos militares
Os militares serão deslocados para assegurar o acesso a locais de votação e garantir a apuração dos resultados. As tropas também transportarão, sob a supervisão da Justiça Eleitoral, urnas eletrônicas para locais de difícil acesso. O apoio logístico está previsto para ocorrer em 104 lugares.
Na próxima sexta-feira (13), entrará em atividade, no Ministério da Defesa, o Centro de Operações Conjuntas que coordenará as ações de Garantia de Votação e Apuração (GVA) e de logística.
A colaboração das Forças Armadas está prevista na legislação eleitoral. Requerimentos de auxílio são previamente aprovados pelos Tribunais Regionais Eleitorais e pelos governos estaduais, antes de análise pelo TSE.
Uma vez aprovada pela Corte, a solicitação é encaminhada ao Ministério da Defesa para o planejamento e execução das missões.