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Wine pede suspensão de sua entrada na bolsa

Por Redação em 03/11/2020 às 17:20:26
Empresa buscava R$ 1 bilhão com IPO, mas recuou por conta das instabilidades no mercado financeiro. São 15 empresas que desistiram de ofertas públicas de ações em 2020. Loja da Wine em São Paulo: empresa que se consolidou no digital procurava dinheiro na bolsa para ampliar operações

Divulgação

A Wine, principal clube de vinhos do Brasil, pediu a suspensão de sua oferta pública de ações (IPO), que estava programada para esta semana. A decisão foi protocolada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira (3).

A empresa buscava captar R$ 1 bilhão na bolsa de valores para ampliar as operações. A suspensão acontece em virtude de "conjuntura adversa de mercado", diz a empresa em comunicado, "por prazo a ser ainda confirmado pela CVM e não superior àquele de cumprimento do vícios sanáveis, e [os acionistas vendedores] comunicarão tempestivamente ao mercado a decisão sobre retomar, interromper ou cancelá-la".

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Conhecida pelo clube de vinhos por assinatura com mais de 178 mil associados, havia planos de usar os recursos para comprar concorrentes, investir na distribuição, marketing e tecnologia. A empresa investia também na abertura de lojas físicas. Em 2019, a empresa teve receita líquida de R$ 252,7 milhões, queda de 8% em relação ao ano anterior.

Este seria o primeiro IPO do setor de vinhos no Brasil. Como mostrou o G1, a bebida vem em bom momento e ganhou espaço ao se tornar a escolha para momentos de lazer em casa durante a pandemia do novo coronavírus. Dados da Ideal Consulting mostram que a comercialização da bebida de janeiro a agosto de 2020, foi de 313,3 milhões de litros, 37% mais que no mesmo período do ano passado.

A bolsa, contudo, perdeu fôlego no mês de outubro e gerou apreensão de investidores. No último pregão de outubro, a bolsa brasileira fechou em queda de 2,72%, acumulou perda de 7% na semana, e varreu os ganhos do mês de outubro. No ano, o tombo é de 18,91%.

Nesse contexto turbulento, outras 14 empresas desistiram de se lançar ao mercado em 2020. A última foi a varejista Havan.

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Fonte: G1

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