Prefeito diz que Riva é 'bandido' e precisa provar acusações

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que a divulgação da deleção do ex-deputado estadual, José Riva, às vésperas da campanha eleitoral, é uma estratégia da oposição para atacá-lo e nega qualquer envolvimento em ilícitos. Riva disse que deu R$ 3 milhões ao prefeito enquanto ele era deputado estadual. Emanuel se defendeu e chamou Riva de "bandido" em uma entrevista na manhã desta segunda-feira (28), argumentando que ele terá que provar as acusações.

Pinheiro classificou Riva como "leviano", "bandido" e " sem moral" para qualquer acusação. Ainda pontuou que o delator precisa provar o que diz, na entrevista ao programa Chamada Geral.

"É mais uma jogada baixa do maior ficha suja da história, envolve meio Mato Grosso e só falam do Emanuel Pinheiro. Mas só falam de mim. 'Eu dei R$ 3 milhões para o Emanuel Pinheiro'. Então prova que você deu. Que moral tem ele para falar de mim? Prova que você deu, larga de ser bandido, larga de ser leviano", alfinetou.

Emanuel afirma que nunca recebeu qualquer dinheiro desviado dos cofres públicos e convocou Riva a provar o que diz. Na entrevista ele ainda argumentou que na delação do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) consta o vídeo em que coloca dinheiro no paletó o que "pode plantar dúvida na cabeça da população", mas Riva não tem nada.

"O cara tem mais de 100 processos, é conhecido como o maior ficha suja do país, fala o que quer, não prova nada. Diz que pagava por mês em espécie e por isso não poderia provar. O Silval pelo menos tinha o vídeo para plantar a dúvida na cabeça da população, mas ele não tem nada", destacou

O político afirma que as acusações de José Riva não tem embasamento nenhum e tem como foco atacar sua gestão, visto que ele aparece bem colocado nas pesquisas, como afirmou na entrevista.

"Abriu o período eleitoral e começou a soltar a fala do ex-deputado, sem base nenhuma. O direto afirma que cabe a quem acusa o ônus da prova. Se ele acusa, tem que provar. Eu não fiz nada errado. Não peguei dinheiro de forma ilícita", completa.