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DenĂșncia do golpe: saiba o rito do julgamento no STF que pode tornar Bolsonaro e 7 aliados rĂ©us

Por Redação em 24/03/2025 às 06:12:29
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai dedicar trĂȘs sessões, entre terça (25) e quarta-feira (26), para decidir se aceita denĂșncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022.

Segundo a Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR), essas pessoas fazem parte do "nĂșcleo crucial" da organização criminosa. Integram esse grupo:

Jair Bolsonaro, ex-presidente;

Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da AgĂȘncia Brasileira de InteligĂȘncia (Abin);

Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;

Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretĂĄrio de Segurança PĂșblica do Distrito Federal;

General Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da PresidĂȘncia;

Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da PresidĂȘncia;

Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e

Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Os cinco ministros da Primeira Turma vão decidir se recebem ou não a denĂșncia contra Bolsonaro e os sete aliados. Os oito são acusados de terem cometido cinco crimes:

golpe de Estado

abolição violenta do Estado DemocrĂĄtico de Direito

organização criminosa armada

dano qualificado

e deterioração de patrimônio tombado.

Se for rejeitada, a acusação serĂĄ arquivada. Se a acusação for aceita pela Primeira Turma, serĂĄ aberta uma ação penal e os denunciados vão se tornar réus no tribunal.

O passo a passo

Veja em tópicos como serĂĄ a anĂĄlise da denĂșncia contra Bolsonaro e os aliados.

a primeira sessão serĂĄ aberta pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin;

na sequĂȘncia, serĂĄ lido o relatório pelo ministro Alexandre de Moraes. O documento reĂșne informações sobre o andamento das investigações;

autora da denĂșncia, a PGR deve apresentar suas considerações sobre o caso. A chamada sustentação oral terĂĄ 30 minutos de duração e serĂĄ feita pelo procurador-geral, Paulo Gonet.

Os advogados dos acusados vão apresentar seus argumentos. Cada representante terĂĄ 15 minutos, em ordem a ser definida pelo presidente da Turma, Cristiano Zanin;

o relator, Alexandre de Moraes, começa a votar sobre as chamadas questões preliminares – são questionamentos processuais levantados pela defesa, como competĂȘncia do colegiado para julgamento, por exemplo);

os outros quatro ministros da Turma votam sobre as preliminares. Apresentam seus votos nesta ordem: FlĂĄvio Dino, Luiz Fux, CĂĄrmen LĂșcia e Cristiano Zanin, que preside o colegiado.

o relator, então, analisa o mérito da denĂșncia, ou seja, se manifesta diretamente sobre o pedido de abertura de ação penal;

os demais ministros votam no mérito. Apresentam seus votos nesta ordem: FlĂĄvio Dino, Luiz Fux, CĂĄrmen LĂșcia e Cristiano Zanin.

Próximas etapas

Da decisão dos ministros, cabe recurso à própria Turma. São possĂ­veis, por exemplo, os embargos de declaração, que buscam esclarecer pontos obscuros e contraditórios ou apontar eventuais omissões ou, até mesmo, erros na decisão.

Se for aberta a ação penal, o grupo vai responder a um processo no STF. O próximo passo é a abertura da fase de instrução processual, quando são colhidas as provas e depoimentos de testemunhas e acusados.

Encerrada esta etapa, serĂĄ realizado outro julgamento: desta vez, os ministros vão decidir se os envolvidos são considerados culpados ou inocentes. Se forem inocentados, o processo serĂĄ arquivado.


Se forem condenados, terão fixadas penas de forma individual, a depender da participação de cada um nas ações ilegais.

Fonte: G1

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