O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi liberado neste sĂĄbado (8) de um centro de detenção em Seul após os promotores optarem por não recorrer da decisão que anulou seu mandado de prisão. Yoon, que permanece afastado de suas atividades presidenciais, enfrenta sérias acusações de insurreição.
Ele expressou gratidão ao Tribunal Distrital Central por ter corrigido o que considerou uma ilegalidade. "Antes de tudo, gostaria de agradecer ao Tribunal Distrital Central por sua coragem e determinação em corrigir a ilegalidade", disse o polĂtico em um comunicado.
O tribunal responsĂĄvel pela decisão alegou que havia "dĂșvidas sobre a legalidade" do processo de investigação que levou à prisão de Yoon. Desde 15 de janeiro, o presidente estava sob custódia, tornando-se o primeiro lĂder sul-coreano a ser detido enquanto ainda exercia o cargo. Essa situação gerou um intenso debate sobre a legalidade das ações judiciais contra ele.
De acordo com a agĂȘncia de notĂcias sul-coreana Yonhap e estimativas não oficiais, neste sĂĄbado, cerca de 55 mil apoiadores de Yoon realizaram um comĂcio em na capital da Coreia do Sul, enquanto 32.500 pessoas protestaram contra ele.
A liberação de Yoon Suk Yeol marca um momento significativo na polĂtica sul-coreana, onde a tensão entre o governo e a oposição continua a crescer. A decisão do tribunal pode ter implicações importantes para o futuro polĂtico do presidente, que ainda enfrenta um cenĂĄrio desafiador enquanto tenta retomar suas funções.