Israel atacou depósitos de "armas quĂmicas" na vizinha SĂria, onde as forças rebeldes derrubaram o presidente Bashar al-Assad no fim de semana, declarou nesta segunda-feira (9) o ministro israelense de Relações Exteriores. Em uma entrevista coletiva, Ministro das Relações Exteriores Gideon Saar disse que o ataque teve como alvo "armas estratégicas, como armas quĂmicas remanescentes, mĂsseis e foguetes de longo alcance, para que não caiam nas mãos de extremistas". "Aqueles que controlam (Â ) Damasco" atualmente seguem "uma ideologia extrema do islã radical", acrescentou.
A rede de televisão israelense 12 informou na sexta-feira, citando a "imprensa estrangeira" para contornar a censura militar, que o Exército israelense havia "atingido recentemente um depósito secreto de armas quĂmicas na SĂria". Para justificar "as medidas (Â ) tomadas" por Israel nos Ășltimos dias, Saar insistiu que "a Ășnica coisa que nos interessa é a segurança de Israel e dos seus cidadãos".
Além de bombardear a SĂria, o Exército israelense ordenou a tomada do controle da zona desmilitarizada nas Colinas de Golã, território sĂrio ocupado e anexado por Israel. Segundo o Observatório SĂrio para os Direitos Humanos (OSDH), Israel efetuou vĂĄrios bombardeios na manhã desta segunda-feira contra posições militares e depósitos de armas em vĂĄrias regiões da SĂria, após a fuga de Bashar al-Assad.