Ao menos 37 pessoas morreram nesta quinta-feira (6), segundo fontes médicas, no bombardeio a uma escola da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) na Faixa de Gaza que servia de base para o movimento islamista Hamas, segundo Israel. "Aviões de combate ( ) fizeram um ataque preciso contra base do Hamas situada no interior de uma escola da UNRWA na região de Nuseirat", matando "vários terroristas", informou o Exército israelense. O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, declarou posteriormente que "nove terroristas" morreram no ataque contra salas de aula onde, segundo ele, escondiam-se cerca de 30 combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica. O diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, afirmou que as forças israelenses bombardearam, sem aviso prévio a escola, que "abrigava 6.000 deslocados quando foi atacada". O hospital Mártires de Al Aqsa, na cidade próxima de Deir al Balah, afirmou que recebeu corpos "de 37 mártires". O Hamas, no poder em Gaza, denunciou um "novo crime" e instou a comunidade internacional a pressionar Israel para pôr fim a "estes massacres brutais". O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o ataque contra a escola constituía "um novo exemplo terrível do preço pago pelos civis ( ) que simplesmente tentam sobreviver e se veem forçados a se deslocar em uma espécie de círculo da morte em Gaza para tentar se proteger", disse seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
Fonte: JP