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IPCA-15: preços sobem 0,78% em fevereiro, com reajustes de educação

Por Redação em 27/02/2024 às 09:58:55

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — registrou uma alta de 0,78% nos preços em fevereiro, informou nesta terça-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O mês de fevereiro costuma ser muito influenciado por uma alta sazonal no grupo Educação, por conta dos reajustes escolares. O segmento teve alta de 5,07% no mês e impacto de 0,30 ponto percentual (p.p.) no índice geral.

Assim, o índice teve uma forte aceleração de 0,47 p.p. na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,31% para janeiro. Em fevereiro de 2023, o IPCA-15 foi de 0,76%.

Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 4,49% na janela de 12 meses.

Os números vieram abaixo das expectativas do mercado financeiro. As expectativas eram de alta de 0,80% em fevereiro, chegando a 4,5% em 12 meses.

Apenas o grupo Vestuário registrou deflação em fevereiro, com queda de 0,39% nos preços, vindos de alta de 0,22% em janeiro. Todos os demais oito grupos subiram nesta medição.

Veja abaixo a variação dos grupos em fevereiro

Alimentação e bebidas: 0,97%;

Habitação: 0,14%;

Artigos de residência: 0,45%;

Vestuário: -0,39%;

Transportes: 0,15%;

Saúde e cuidados pessoais: 0,76%;

Despesas pessoais: 0,46%;

Educação: 5,07%;

Comunicação: 1,67%.

Educação puxa a alta

Os resultados de fevereiro são, em geral, mais altos por conta dos reajustes escolares que acontecem de uma só vez. Em Educação (5,07%), a maior contribuição vem dos cursos regulares (6,13%).

Todos os subitens de escolas particulares tiveram altas importantes, caso do ensino médio (8,58%), do ensino fundamental (8,23%), da pré-escola (8,14%) e da creche (5,91%). Além disso, o curso técnico (6,01%), o Ensino superior (3,74%) e a pós-graduação (2,81%) também subiram.

O grupo de Alimentação e bebidas teve uma leve desaceleração, mas ainda tem contribuição relevantes no resultado do IPCA-15. A alta no mês foi de 0,97% contra 1,53% no mês passado. O peso no índice, porém, ainda foi de 0,20 p.p. para cima.

A alimentação no domicílio ainda sofre pressão da oferta mais escassa e efeitos do El Niño. A alta foi de 1,16% em fevereiro, com destaques para a cenoura (36,21%), a batata-inglesa (22,58%), o feijão-carioca (7,21%), o arroz (5,85%) e as frutas (2,24%).

A alimentação fora do domicílio teve aceleração, de 0,48% no mês contra 0,24% em janeiro. A refeição (0,35%) e o lanche (0,79%) subiram mais que no mês anterior (0,32% e 0,16%).

Fonte: G1

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