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"Entretenimento brasileiro precisa de mais ousadia", diz Antônio Oliva, herdeiro do camarote N1 da Sapucaí

Por Redação em 13/02/2024 às 15:06:06
Foto: Reprodução internet

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Os últimos quatro dias dos brasileiros foram movidos por uma única coisa: Carnaval, a maior festa brasileira e que atraí milhões de pessoas para o país para viver esta folia. Um dos principais locais escolhidos para aproveitar os dias é a cidade do Rio de Janeiro, e nele, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, que completa 40 anos em 2024. O entretenimento brasileiro tem evoluídos nos últimos anos, com artistas nacionais ganhando destaque no cenário internacional e festas regionais, como o Festival de Parintins, passando a ter mais notoriedade. Porém, ainda é preciso mais para fazer com que o entretenimento brasileiro alcance voos mais altos, afirma o empresário Antônio Oliva. "Está muito fácil trabalhar com entretenimento, mas falta um pouco mais de ousadia. É um mercado difícil, sinto que as pessoas precisam sair da caixinha, fazer experiências completamente novas, algo que nunca foi visto antes", afirma, em entrevista ao site da Jovem Pan, o empresário de 26 anos que acabou de assumir um dos camarotes mais badalados da Sapucaí, o Camarote N1.

Antônio Oliva é filho do "Rei da Noite", João Victor Oliva, com a ex-jogadora de basquete Hortência, e já foi citado na lista como uma das 30 pessoas mais influentes pelas Forbes Under 30. Ao se referir a essa ousadia necessária, ele cita algo que seu pai fez no passado: uma festa em um avião para ver um cometa raro. "São coisas que ninguém pensou antes e que vão ser lembradas. Falta ter perspectiva assim, fazer algo muito único em todos os eventos", continua. O empresário vê Carnaval e as demais festa tradicionais brasileiras como um momento de união. "Todo mundo esquece os problemas, as brigas. Nesses últimos anos, tivemos vários acontecimentos que dividiu a galera. E o Carnaval e São João são momentos em que a gente esquece de tudo o que está na mesa". Em relação ao interesse internacional nas festas brasileiras e o potencial de que outras se tornem tão grandes quando o Carnaval, Antônio vê com bom olhos e positivismo o possível aumento de alcance delas. "São épocas muito culturais e acho que todo mundo aqui do Brasil, todo mundo de fora gosta de conhecer culturas novas. Então, o Carnaval e o São João para mim são os dois momentos mais culturais, então tenho certeza que lá fora a galera vê isso", fala.

Sobre a possibilidade de expandir o Camarote N1 para outros eventos, Antônio diz que isso já acontece. No ano passado, eles realizaram uma parceria com a agência Vybbe, empresa do cantor Xand Avião, que gerencia artistas nordestinos. "O que a gente procura é fazes essas festa em momento que o Brasil inteiro está curtindo junto. A gente pensou, por enquanto, fazer o São João esse ano e o Réveillon, porque somos detalhistas em todos os nossos projetos, então pretendemos sempre fazer uma experiência número um", fala o jovem empresário que tem como interesse fazer com que o N1 se torne uma marca e seja lembrada fora do período de folia. "Por isso fizemos o Torcida N1 durante a Copa do Mundo, e agora estamos fazendo um estudo para fazer uma fusão para fazer um São João, uma festa Nordeste, criar esse cronograma pra estar na cabeça das pessoas", explica.

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Um dos passos em relação à criação de uma marca foi a produção de produtos licenciados próprio do camarote, como FOM, óculos de sol, copos que estavam disponível para o público durante os dois dias de desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. Para Antônio, que é o nome por trás do TETTO Rooftop Lounge, um dos lugares mais disputados de São Paulo, seu diferencial é que o aprendeu na incidência da produção e execução do entretenimento. "Venho com uma perspectiva mais jovem com a bagagem da incidência da execução", fala o empresário que exalta os aprendizados que teve com o pai e a boa relação com seus sócios, o que faz com que os seus empreendimentos estejam em constante crescimento. Apesar do fim dos desfiles do Carnaval de 2024, quem ainda tiver interesse em aproveita a experiência do Camarote N1, que há 34 anos agita a Sapucaí e neste ano veio com um espaço 40% maior, ainda é possível garantir o ingresso para os desfiles das campeãs.

Fonte: JP

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