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ECONOMIA BRASILEIRA

Lula protege Haddad ao se responsabilizar pela política fiscal, diz Gleisi


Foto: Reprodução internet

Presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), a deputada federal Gelisi Hoffmann (PT-PR) saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a polêmica fala sobre a meta fiscal. Através da rede social X, o antigo Twitter, a parlamentar afirmou que o chefe do Executivo "protegeu" o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao "trazer para si a responsabilidade da política fiscal e reconhecer que o resultado primário zero será impossível" para 2024. No texto, Gleisi rebate qualquer tipo de problema entre Lula e Haddad, disparando críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e contra a imprensa. "Haddad é um grande ministro da Fazenda e tem se empenhado fortemente para cumprir os compromissos de governo e a estabilidade fiscal. Mas infelizmente nem tudo depende dele e da equipe econômica, como o crescimento da receita por exemplo. Entram aqui Congresso Nacional, decisões judiciais, postergações administrativas", explicou a presidente.

"Também entra outro grande obstáculos que é a criminosa taxa de juros mantida nas alturas pelo BC de Campos Neto. O presidente Lula apenas assumiu que a realidade não permitirá o resultado almejado e, como um ponto importante de credibilidade, falou que a meta terá de ser reavaliada. É pura especulação a aposta de setores da mídia em uma reação negativa no Congresso. Ao contrário, quanto mais realistas as metas, menos complicadas ficam as negociações políticas. Sem drama, menos, a vida continua com a perspectiva de todos poderem melhorar", acrescentou a presidente do PT.

Após Lula dizer que dificilmente sua gestão vai conseguir garantir que as contas públicas terminem 2024 com déficit zero, a Ibovespa entrou em trajetória de queda, enquanto o dólar subiu. Membros da oposição também reagiram de forma negativa. Um deles foi o deputado Danilo Forte (Uniao Brasil-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentário (LDO), que classificou a fala do petista como "brochante" e "constrangedora" para Haddad. Em entrevista ao programa "Jornal da Manhã", da Jovem Pan News, o professor de economia internacional do Insper, Roberto Dumas, também criticou a fala do mandatário. "O governo erra novamente, é um desprestígio para o Haddad, que está querendo levantar R$ 168 bilhões", disse. "Foi uma declaração no mínimo espantosa, e essa discussão de que o governo pode fazer tudo, gastar e que a curva de juros não vai subir já deveria estar nas catacumbas da década de 70", acrescentou.

JP

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