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Tenente Coronel Mauro Cid durante depoimento na CPI. Nesta quinta (24) a CPI do 8 de Janeiro do Distrito Federal (DF).TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOA defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que pediu a liberdade provisória dele ao ministro Alexandre de Moraes. O pedido veio após a apresentação de proposta de delação à Polícia Federal, que ainda depende de homologação do STF. O ex-ajudante de ordens e seu advogado foram ao Supremo nesta quarta-feira (6) e tiveram uma reunião com o juiz do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. O Ministério Público Federal (MPF) também precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado.A defesa afirmou que o pedido ainda está sendo analisado por Moraes, a quem cabe decidir se mantém Mauro Cid preso ou se concede ao militar a liberdade provisória (até o julgamento). De acordo com os investigadores, Cid é suspeito de: participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita;tentar vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras em viagens oficiais;participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente;envolvimento nas tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de estado.