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Coreia do Norte lança mísseis balísticos antes de aniversário do armistício

O regime de Pyongyang disparou dois mísseis balísticos à meia-noite de segunda, 24, para terça-feira (meio-dia de segunda em Brasília), segundo fontes sul-coreanas, nas vésperas das celebrações do armistício que pôs fim à Guerra da Coreia em 1953.

Por Redação em 25/07/2023 às 05:43:04

O regime de Pyongyang disparou dois mísseis balísticos à meia-noite de segunda, 24, para terça-feira (meio-dia de segunda em Brasília), segundo fontes sul-coreanas, nas vésperas das celebrações do armistício que pôs fim à Guerra da Coreia em 1953. O Exército sul-coreano detectou “dois mísseis balísticos disparados pela Coreia do Norte, de áreas próximas a Pyongyang, em direção ao Mar do Leste [Mar do Japão] às 23h55 de 24 de julho [11h55 em Brasília] e à meia-noite de 25 de julho [12h de segunda em Brasília]”, indicou a agência Yonhap, citando o Estado-Maior sul-coreano. Os dois projéteis voaram por cerca de 400 km antes de caírem no Mar do Leste (também conhecido como Mar do Japão), segundo o Ministério da Defesa da Coreia do Sul, citado pelas agências Yonhap (Coreia do Sul) e Kyodo (Japão). A Casa Branca condenou esses lançamentos, afirmando que “constituem uma ameaça para os vizinhos da República Popular Democrática da Coreia [nome oficial da Coreia do Norte] e para a comunidade internacional”, segundo a porta-voz Karine Jean-Pierre. “Nosso compromisso em favor da defesa da República da Coreia [nome oficial da Coreia do Sul] e do Japão se mantém inabalável”, acrescentou.

O regime norte-coreano costuma realizar testes armamentistas com regularidade. No sábado, o hermético país comunista disparou “vários mísseis de cruzeiro” em direção ao Mar Amarelo, que fica entre a China e a península coreana. Além disso, em meados de julho, o líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou pessoalmente o lançamento do novo míssil balístico intercontinental Hwasong-18. As relações entre as duas Coreias estão em um nível muito baixo, com um bloqueio da diplomacia entre Pyongyang e Seul. Ademais, Kim Jong Un pediu recentemente ao regime que acelerasse o seu desenvolvimento armamentista, incluindo o arsenal atômico do país. Em resposta, Seul e Washington realizaram exercícios militares conjuntos, que costumam envolver o envio de ativos americanos estratégicos para a região. Na semana passada, um submarino americano com ogivas nucleares fez uma escala no porto sul-coreano de Busan. Pyongyang advertiu que tal movimento poderia ser incluído “dentro das condições” que justificariam o uso de suas armas nucleares.

Minutos antes do último lançamento de mísseis de Pyongyang, outro submarino americano, este de propulsão nuclear, chegou a uma base naval sul-coreana. O lançamento de hoje também acontece pouco antes das celebrações, esta semana na Coreia do Norte, do 70º aniversário do fim da Guerra da Coreia (1950-1953). Uma delegação chinesa viajará ao país vizinho, a primeira visita conhecida de uma delegação estrangeira à Coreia do Norte desde o início da pandemia, segundo a agência estatal norte-coreana KCNA. Os combates da Guerra da Coreia terminaram com um armistício assinado em 27 de julho de 1953, mas, como nenhum tratado de paz foi firmado depois disso, as duas Coreias permanecem em guerra tecnicamente.

*Com informações da AFP

Fonte: JP

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