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Execuções por pena de morte crescem em 2022 e atingem maior patamar desde 2017, diz Anistia Internacional

Um relatório divulgado pela Anistia Internacional mostrou que o número de execuções cresceu no mundo em relação ao ano passado e atingiu o maior patamar desde 2017, com 883 pessoas executadas.

Por Redação em 16/05/2023 às 06:06:02

Um relatório divulgado pela Anistia Internacional mostrou que o número de execuções cresceu no mundo em relação ao ano passado e atingiu o maior patamar desde 2017, com 883 pessoas executadas. O relatório foi divulgado nesta terça-feira, 16, e tem Irã e Arábia Saudita como líderes do ranking. Entretanto, a organização reconhece que o número pode ser ainda maior, já que o documento não leva em conta dados de países como China. O crescimento em relação a 2021 foi de 53%, sendo que 20 países realizaram execuções oficiais, a maioria no Oriente Médio e norte da África. Segundo a organização, os dados de países como China, Vietnã e Coreia do Norte não foram incluídos por causa do sigilo envolvendo os países. Apesar dos dados, a Anistia Internacional destacou como um “vislumbre de esperança” o fato de que seis países aboliram a pena de morte de maneira total ou parcial em 2022. Cazaquistão, Papua Nova Guiné, Serra Leoa e República Centro-Africana aboliram a punição para todos os crimes, enquanto Guiné Equatorial e Zâmbia não aplicam a pena de morte para crimes comuns.

Segundo o relatório, o Irã realizou 576 execuções, enquanto a Arábia Saudita registrou 196, sendo 81 em um único dia. O Egito completa o top 3, com 24 execuções, mostrando queda em relação a 2021, quando foram realizadas 83. Os Estados Unidos são o único país da América que aparece no topo da lista, com 18 execuções em 2022. Iraque e Singapura registraram 11 cada, sendo seguidos por Kuwait (7), Somália (6) e Sudão do Sul e Palestina, com 5 cada. Iêmen, Bangladesh e Mianmar registraram 4 cada, enquanto Belarus e Japão tiveram apenas um registro oficial. De acordo com a Anistia, as estatísticas sobre Afeganistão e Síria são desconhecidas.

*Com informações da EFE

Fonte: JP

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