Lideranças indígenas decidiram entregar o presente ao presidente como sinal de respeito e agradecimento pelo acolhimento às causas dos povos originários no governo. Na cerimônia, Lula homologou seis Terras Indígenas e ainda levantou um cartaz contra o marco temporal. Cacique Raoni entrega cocar ao presidente Lula durante evento divulgado pelo Instituto Raoni
O cacique Raoni Metuktire, de 90 anos, líder do povo Kayapó, entregou um cocar indígena ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira (28), durante o acampamento Terra Livre em Brasília. (Veja vídeo do momento acima).
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As lideranças indígenas decidiram entregar o presente ao presidente como sinal de respeito e agradecimento pelo acolhimento às causas dos povos originários no governo, como a criação do Ministério dos Povos Indígenas.
Cacique Raoni entrega cocar a Lula em sinal de respeito
Ricardo Stuckert/Assessoria
Ao g1, o neto do cacique, Beptuk Metuktire, disse que o avô discursou no evento, em que pediu mais autonomia para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e mais investimento para atender as demandas históricas dos parentes.
"Todas as lideranças decidiram entregar o cocar ao Lula. Meu avô falou, no discurso, que a Funai precisa de mais autonomia e mais investimentos. A entrega do cocar foi uma forma de respeito e agradecimento dos povos indígenas ao governo ao criar o Ministério dos Povos Indígenas", contou.
O presidente Lula visita o Acampamento Terra Livre em Brasília (DF), dedicado aos povos indígenas, nesta sexta-feira (28), acompanhado de Janja, do Cacique Raoni, de Joenia Wapichana, da Ministra Marina Silva e outros.
FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Conforme o neto, o cacique Raoni foi recebido pelas lideranças e subiu ao palco para discursar e receber o presidente Lula; depois, eles ficaram lado a lado durante o evento no qual o presidente homologou seis Terras Indígenas (TIs) que aguardavam a assinatura.
Na cerimônia, Lula discursou e afirmou que o governo trabalha para demarcar o "maior número possível de terras indígenas".
Um participante aproveitou o momento e entregou uma faixa contra o marco temporal. Lula viu o cartaz e pediu o material, que ergueu logo em seguida.
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