Gastos totais na convenção não foram divulgados; MPF busca verificar a origem dos recursos usados na conferência, assim como a justificativa e o local escolhido. MPF abre procedimento administrativo para verificar origem de recursos de evento da Seduc
Assessoria
O Ministério Público Federal (MPF) abriu procedimento administrativo para verificar a origem dos recursos usados em um evento de diretores da rede pública de ensino estadual no centro de convenções do Malai Manso Resort, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. O evento teve início neste domingo (19) e segue até quarta-feira (22).
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou, em nota, que o local escolhido foi apropriado para acomodar mais de 650 profissionais da educação em um mesmo momento, incluindo os diretores escolares, diretores regionais de educação, superintendentes e gestores de políticas. Não foi informado os gastos totais com o evento.
Os servidores receberam diárias, segundo a Seduc, conforme estabelece a legislação estadual. Outras despesas com auditório, centro de eventos e palestrantes foram pagas pelo pool de empresas contratadas pela Seduc, com objetivo de continuar com a formação dos materiais didáticos utilizados nas unidades de ensino.
Caderno usado em convenção de diretores estaduais em resort
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A Seduc informou, também, que a ideia da convenção era otimizar o tempo dos gestores em reunir todos em um único lugar e sem afetar o calendário escolar. Durante o encontro, foram tratados temas sobre comportamentos e o papel da gestão na educação pública.
No procedimento, o MPF entendeu que, pela transparência e publicidade da gestão pública, cabe questionar a origem dos recursos usados na conferência, assim como a justificativa para o evento e o local escolhido.
O MPF entrou com a ação por causa da denúncia de uma família de uma aluna com dislexia, na qual não vem sendo atendida de forma adequada na escola.
Convenção de diretores está na mira do MPF
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